Riva Teixeira Imóveis https://imoveisrioriva.com.br Casas e Apartamentos à venda no Rio de Janeiro. Wed, 07 May 2025 15:35:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://imoveisrioriva.com.br/wp-content/uploads/2025/04/cropped-favicon_broker_riva-32x32.png Riva Teixeira Imóveis https://imoveisrioriva.com.br 32 32 Comprar Imóvel na Planta Vale a pena? https://imoveisrioriva.com.br/comprar-imovel-na-planta-vale-a-pena/ https://imoveisrioriva.com.br/comprar-imovel-na-planta-vale-a-pena/#comments Wed, 07 May 2025 15:35:21 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=3538 Comprar um imóvel na planta é, para muitos, uma decisão cheia de dúvidas e expectativas. Afinal, estamos falando de um investimento de longo prazo, em algo que ainda não existe fisicamente. 

Vamos analisar o tema com profundidade sob os aspectos financeiros, jurídicos, emocionais e estratégicos. Eu vou te mostrar as vantagens e também os riscos, sem pegadinha.

Comprar na planta, também chamado de lançamento, pode gerar insegurança para quem não conhece o processo. 

No entanto, quando feito com planejamento e conhecimento, comprar um imóvel na planta — especialmente no mercado do Rio de Janeiro, onde os ciclos imobiliários costumam ser bem marcados — é uma das formas mais inteligentes de construir patrimônio!

Hoje você vai entender por que comprar imóvel na planta pode ser mais vantajoso do que adquirir uma unidade pronta. Mas também vai conhecer os riscos e como evitá-los.

Vamos começar com os riscos e, caso você entenda que este processo não se encaixa nas suas necessidades, já pode desistir agora mesmo.

Logo após, eu vou falar das vantagens e, conhecendo os riscos e como evitá-los, você poderá decidir se comprar na planta pode ser interessante pra você.

Os Riscos de Comprar Imóvel na Planta E Como Evitá-los

Entenda os principais pontos de atenção e aprenda a se proteger juridicamente e financeiramente.

Comprar um imóvel na planta oferece muitas vantagens, como veremos no próximo tópico, mas também exige cuidado e conhecimento para evitar frustrações.

A boa notícia é: a maioria dos riscos pode ser evitada ou minimizada com decisões conscientes — e é sobre isso que vamos tratar neste capítulo.

Também é valioso ressaltar a grande importância de ter um corretor de imóveis experiente te auxiliando neste processo. Saiba mais aqui e vamos aos riscos de comprar na planta.

1. Atraso na entrega da obra

Esse é, sem dúvida, o risco mais citado por quem compra na planta. Algumas obras podem atrasar por problemas técnicos, falta de financiamento ou má gestão da construtora.

A Lei nº 13.786/2018 altera as Leis nº 4.591/1964 e 6.766/1979 sobre contratos de incorporação imobiliária (compra e venda de imóveis na planta). 

Essa legislação permite até 180 dias corridos de tolerância para atraso. Passado esse prazo, o comprador pode:

  • Exigir a rescisão contratual com devolução dos valores pagos (corrigidos);
  • Ou manter o contrato e pedir indenização por perdas e danos (como aluguel e transtornos).

Como evitar problemas com atraso na entrega da obra:

  • Pesquise o histórico de entregas da construtora;
  • Verifique se ela entregou os últimos empreendimentos no prazo;
  • Consulte outros compradores ou corretores que já trabalharam com ela;
  • Exija que o contrato traga cláusula de tolerância claramente definida e penalidades para atrasos superiores a 180 dias.

2. Problemas com a construtora ou incorporadora

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro já passou por algumas crises. Algumas empresas prometeram muito, venderam bem, mas não conseguiram finalizar as obras — algumas faliram, abandonaram os projetos ou entraram em longas disputas judiciais.

Quem não se lembra do caso Palace II na Barra, onde o problema foi até mais grave?

Como se proteger de problemas com a construtora:

  • Pesquise o CNPJ da empresa no site da Receita Federal;
  • Consulte no Procon ou Reclame Aqui se há muitas queixas não resolvidas;
  • Verifique se há ações judiciais contra a empresa nos tribunais do estado (isso deve ser feito com ajuda de um corretor experiente);
  • Dê preferência a empresas com experiência comprovada, com muitos anos de atuação no mercado ou com muitos empreendimentos já entregues com sucesso.

3. Cláusulas abusivas no contrato

Por ser um contrato “padrão”, muitos compradores não leem ou não entendem totalmente as cláusulas — o que pode gerar prejuízo no futuro.

Algumas cláusulas comuns que merecem atenção:

  • Multa por distrato desproporcional à média do mercado;
  • Permissão ampla para alteração no projeto sem aviso ao comprador;
  • Correções abusivas no valor das parcelas.

Como analisar corretamente um contrato de compra na planta:

  • Leia todo o contrato com um corretor especialista e tire suas dúvidas com calma;
  • Verifique se a correção do valor é justa;
  • Veja se a multa de rescisão está dentro do previsto por lei;
  • Exija transparência sobre o que será entregue e o que é “imagem ilustrativa” ou “perspectivas ilustradas”.

4. Desvalorização do imóvel após a entrega

Sim, isso também pode acontecer! Se o imóvel for supervalorizado na planta ou se a região não se desenvolver como previsto, é possível que, após a entrega, o valor de mercado fique abaixo do esperado.

Como garantir a valorização do seu imóvel comprado na planta:

  • Faça pesquisa comparativa de preços na região antes da compra;
  • Verifique projetos de infraestrutura urbana em andamento (como estações de metrô, centros comerciais, escolas, hospitais) prometidos na negociação;
  • Fale com seu corretor e peça as comprovações do potencial real de valorização.

5. Insegurança em relação ao que será entregue

Muitos compradores se decepcionam com a entrega porque esperavam algo mais luxuoso ou funcional com base em maquetes e decorados. Lembre-se: as imagens promocionais são ilustrativas.

Como não comprar “gato por lebre”:

  • Peça o memorial descritivo detalhado do que será entregue;
  • Pergunte sobre pisos e revestimentos, armários, altura real do pé-direito e outras características do apartamento decorado que podem não fazer parte da unidade real adquirida;
  • Faça vistorias técnicas antes de assinar a entrega (peça ajuda ao corretor).

Comprar um imóvel na planta não é um jogo de sorte — é uma negociação que envolve direitos, deveres, contratos e expectativas. Quem estuda, pesquisa e se cerca de bons profissionais pode fazer um excelente negócio.

Os riscos existem, sim, mas podem ser previstos e usados como estratégia de construção de patrimônio, como um bom investidor da Bolsa faz.

Vantagens de comprar um imóvel na planta

Analisados os riscos, chegou a hora de falarmos das grandes vantagens de comprar um lançamento imobiliário ainda em construção.

1. Preço mais acessível e condições de pagamento facilitadas

A principal vantagem de comprar um imóvel na planta é o preço. Em geral, o valor de uma unidade na planta pode ser até 30% mais barato do que o de um imóvel pronto com as mesmas características.

Isso se deve ao fato de que você adquire um produto ainda em construção, ou seja, o incorporador está em fase de captação de recursos e oferece valores mais baixos e condições de entrada facilitadas como forma de atrair compradores e viabilizar a obra.

No Rio de Janeiro, onde os preços oscilam muito por região e por estágio de mercado, isso pode significar economizar centenas de milhares de reais em bairros valorizados como Barra da Tijuca, Zona Sul e partes do Centro revitalizado, como a Zona Portuária.

2. Entrada parcelada e maior prazo para se planejar

Diferente do imóvel pronto, em que a entrada geralmente precisa ser dada de forma imediata e integral (20% a 30% do valor do imóvel), ao comprar na planta você pode parcelar essa entrada ao longo de todo o período de obras.

Exemplo prático: imóvel de 800 mil, entrada de 160 mil (20%). Na planta, com entrega para 24 meses, você pode parcelar esses 160 mil nos 24 meses e não desembolsar a vista.

Mais do que um benefício para quem não tem o valor da entrada em mãos, é uma ótima ferramenta para investidores, que podem manter o capital rendendo em aplicações e pagar as parcelas com os rendimentos.

Isso também torna o imóvel mais acessível a médio prazo, permitindo que o comprador use esse período para organizar a mudança, comprar móveis e decorar com calma.

3. Valorização do imóvel ao longo do tempo

Um dos maiores atrativos da compra na planta é a valorização do imóvel até a entrega das chaves. Dependendo da região e do desenvolvimento urbano ao redor, o imóvel pode valorizar em média 30% em 2 ou 3 anos.

Contexto da Valorização de Imóveis no Rio de Janeiro:

A cidade passou e ainda passa por ciclos importantes de reurbanização e incentivo a novos empreendimentos, especialmente em áreas como:

  • Porto Maravilha
  • Jacarepaguá e Vargem Grande
  • Barra da Tijuca, em especial a Barra Olímpica
  • Recreio dos Bandeirantes, ainda com muitas áreas virgens disponíveis

Quem compra um lançamento em áreas emergentes, como a Barra Olímpica, pode ver seu investimento crescer de forma expressiva até a entrega.

4. Imóvel 100% novo e adaptado ao seu gosto

Outro baita diferencial de comprar um imóvel na planta é a possibilidade de personalização. 

Algumas construtoras permitem modificações no layout da planta ou nos acabamentos (por exemplo, pisos, revestimentos, pontos de energia), especialmente se a solicitação for feita durante as fases iniciais da obra.

Além disso, você terá um imóvel:

  • Com infraestrutura moderna, respeitando normas atuais de engenharia e sustentabilidade;
  • Sem vícios de construção herdados de antigos moradores;
  • Com garantia legal de pelo menos 5 anos da construtora.

Isso significa economia com reformas e manutenção nos primeiros anos de uso.

Vale relembrar: Você vai comprar mais barato, com entrada parcelada e sem juros, e com a garantia de não gastar com reformas e consertos por 5 anos após a entrega das chaves!

5. Planejamento de vida sem pressa

Comprar um imóvel pronto muitas vezes exige mudança imediata ou rápida ocupação. Já na planta, o comprador tem de 2 a 4 anos para se organizar financeiramente, emocionalmente e planejar toda a logística da mudança.

Essa vantagem é ainda mais importante em situações como:

  • Pessoas planejando se casar;
  • Famílias que pretendem ter filhos em breve;
  • Investidores que querem alugar no futuro ou construir patrimônio sólido;
  • Pessoas que moram de aluguel e querem mais fôlego durante a transição para a casa própria;
  • Entre outros.

6. Potencial de revenda com lucro ainda durante a obra

O famoso “Repasse”. Muitos investidores compram imóveis na planta com a intenção de revenda antes da entrega, prática conhecida como “repasse de unidade”. Isso é legalizado mas nem todos os incorporadores permitem. 

Como todo negócio, o segredo está na compra, ou seja, no fornecimento. 

Quando comprado corretamente, o imóvel na planta para repasse torna-se muito lucrativo. Entretanto, não caia na besteira de comprar um lançamento para repasse sem a ajuda de um corretor experiente e confiável!

Por exemplo: você compra uma unidade por R$ 350.000 na planta. O imóvel é valorizado durante a obra e passa a valer R$ 450.000. Um comprador interessado na entrega imediata pode pagar esse valor em um repasse direto, com ganho de capital de R$ 100.000 menos impostos.

Esse modelo de investimento é comum em áreas com alta demanda no Rio, como Barra, Flamengo, Tijuca e Botafogo.

É importante ter um corretor que te ajude a entender a real liquidez do empreendimento nos anos futuros, para ele não desvalorizar nem encalhar.

E também te ajude com o contrato, que pode prever ônus ou restrições para operações de repasse.

Note: mesmo que não possa haver repasse durante a obra, você pode vender o imóvel após a entrega das chaves com o mesmo lucro.

7. Segurança jurídica

Ao contrário do que muitos pensam, comprar imóvel na planta não é sempre mais arriscado do que comprar um imóvel pronto — desde que o processo seja feito com respaldo jurídico, análise documental e boa escolha da construtora.

A legislação brasileira protege o comprador:

  • O contrato deve seguir as normas da Lei do Distrato (Lei nº 13.786/2018);
  • O Código de Defesa do Consumidor se aplica à relação com a construtora;
  • O imóvel na planta possui garantia legal de 5 anos para vícios de construção.

8. Infraestrutura de lazer e segurança modernas

A maior parte dos empreendimentos lançados na planta já é projetada com foco em condomínios-clube, ou seja, imóveis que contam com itens de lazer avançados e segurança moderna.

Isso agrega muito mais valor ao imóvel e proporciona uma qualidade de vida superior, o que também impulsiona a valorização futura.

O Pininfarina na Barra da Tijuca possui guarita blindada. O Ilha Pura possui ronda e Sistema Gabriel de Segurança.

Comprar na Planta é uma Decisão Estratégica

Comprar um imóvel na planta no Rio de Janeiro pode ser uma das melhores decisões financeiras e pessoais — desde que feita com preparo, planejamento e acompanhamento técnico.

Você pode pagar menos, planejar com calma, ter um imóvel novo e valorizado e ainda evitar desgastes com reformas e burocracia.

Você precisa de um corretor de imóveis experiente no Rio de Janeiro? Fale comigo, eu sou o Riva Teixeira.

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Como Fazer uma Reforma em Casa Corretamente? https://imoveisrioriva.com.br/como-fazer-uma-reforma-em-casa-corretamente/ https://imoveisrioriva.com.br/como-fazer-uma-reforma-em-casa-corretamente/#respond Fri, 02 May 2025 15:23:59 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=3332 Reformar a casa é um sonho e, muitas vezes, uma necessidade urgente. Seja para atualizar ambientes, expandir espaços ou simplesmente trazer mais conforto ao dia a dia…

A reforma residencial é uma oportunidade de transformar o que precisa sem precisar enfrentar a turbulência de uma mudança.

Neste outro artigo, falei sobre a necessidade crescente de se ter um escritório em casa e como fazer isso da melhor forma.

Nele, eu comentei que, para que o projeto de reforma seja bem-sucedido, é fundamental planejar cada etapa com cuidado. E isso vale para qualquer cômodo e necessidade.

Muitos proprietários ou locadores subestimam a complexidade de uma reforma, o que pode resultar em atrasos, gastos excessivos e frustrações, gerando um caos ainda maior do que antes de iniciar a reforma. 

Neste guia completo, abordaremos todos os pontos essenciais que você deve considerar antes de iniciar sua reforma, com a profundidade e o olhar técnico de um corretor (eu) com bastante experiência em arquitetura e otimização de projetos.

Mais do que isso, um corretor de imóveis que já viu e ajudou muitos clientes em reformas e sabe bem o que funciona e o que você não deve fazer. Bora ler?

1. Definindo o Propósito da Reforma

Antes de qualquer decisão, reflita: por que você quer reformar sua casa?

Essa resposta direcionará todas as próximas etapas do seu projeto. Pergunte a si mesmo:

  • É para aumentar a área útil?
  • Modernizar um imóvel antigo?
  • Valorizar o imóvel para venda ou aluguel?
  • Corrigir problemas estruturais?

Ter um propósito claro evita gastos desnecessários e decisões impulsivas durante a obra.

Escreva em um papel ou no seu bloco de notas os objetivos da reforma e mantenha-o visível durante o projeto. Isso ajudará a manter o foco em momentos de dúvida.

É como fazer uma lista de compras antes de ir ao mercado para evitar comprar itens por impulso, isso funciona muito bem.

2. Orçamento Realista e Reserva de Margem

Um dos maiores erros em reformas é a falta de planejamento financeiro. O entusiasmo inicial muitas vezes leva os proprietários a se comprometerem com obras acima de sua capacidade de pagamento, resultando em dívidas ou reformas inacabadas.

Como montar um orçamento eficiente:

  • Liste todos os itens da reforma, desde materiais básicos até decoração.
  • Pesquise preços em diferentes fornecedores.
  • Acrescente cerca de 15% a 20% de margem de segurança para imprevistos.

É importante lembrar que reformas quase sempre trazem surpresas, como infiltrações ocultas, fiação antiga, estrutura comprometida, entre outros. Antecipe-se a esses custos adicionais.

3. Momento Ideal para Iniciar a Reforma

Timing é tudo. Escolher o momento errado pode comprometer todo o projeto.

Fatores a considerar:

  • Clima: evite épocas de chuvas intensas (principalmente para reformas externas).
  • Disponibilidade: esteja preparado para acompanhar as decisões de perto.
  • Vida pessoal e profissional: evite iniciar uma obra durante períodos críticos, como finais de ano ou mudanças profissionais.

Ter tempo para acompanhar o andamento da reforma é fundamental para garantir a execução conforme planejado. 

Não se faz obra sem ter alguém só para supervisão. Esse alguém pode ser um funcionário, mas de preferência tem que ser o dono da obra, se for possível.

4. Estrutura Antes da Estética

É tentador pensar primeiro em acabamentos luxuosos, móveis planejados e itens decorativos. No entanto, toda reforma deve começar pelo essencial:

  • Estrutura (paredes, fundações, telhado)
  • Instalações elétricas e hidráulicas
  • Ventilação e iluminação natural
  • Segurança da edificação

Somente após garantir a integridade da construção é que você deve investir em detalhes como pisos, armários e decoração. 

Eu já vi clientes acabarem uma reforma com problemas graves, inclusive um que no final da obra um eletro não tinha tomada disponível e um outro que a geladeira só abria com a porta da cozinha fechada.

5. Contratar um Arquiteto ou Decorador

Mesmo reformas pequenas podem se beneficiar imensamente da ajuda de um arquiteto e/ou de um decorador experiente. Estes profissionais:

  • Organiza o espaço com inteligência;
  • Prevê problemas técnicos antes que se tornem reais;
  • Maximiza o aproveitamento de luz e ventilação;
  • Garante que a estética e a funcionalidade caminhem juntas.

Além disso, projetos assinados por arquitetos são obrigatórios para obtenção de algumas licenças em prefeituras e condomínios.

Não é o caso de obrigação sempre, o que estou dizendo é que se for obrigatório é um fato, mas se não for, vale a pena o investimento, a não ser que você tenha bastante experiência.

Peça indicações confiáveis, verifique o portfólio de projetos anteriores e busque sempre profissionais registrados no Conselho da sua região, como o CREA.

6. Contratação de Mão de Obra

Uma escolha equivocada de profissionais pode transformar o seu sonho de reforma em um pesadelo. É essencial contratar equipes especializadas e experientes, de acordo com o tipo de obra que será realizada.

Outra dica é a contratação no regime correto, escolher entre empreitada (preço fixo) ou por hora / diária.

Profissionais que você pode precisar:

  • Pedreiro: para alvenaria, acabamentos e estruturas.
  • Eletricista: para instalações elétricas seguras e atualizadas.
  • Encanador: para sistemas de água, esgoto e gás.
  • Carpinteiro ou marceneiro: para móveis planejados e estruturas de madeira.
  • Pintor profissional: para acabamento impecável.
  • Engenheiro civil: para reformas estruturais de maior porte.

Como escolher bons profissionais:

  • Solicite referências de trabalhos anteriores.
  • Verifique se possuem registro em conselhos de classe, quando aplicável.
  • Prefira equipes que oferecem contrato de prestação de serviço.
  • Exija orçamento detalhado, especificando materiais e prazos.

Lembre-se de que o barato pode sair caro. E quando o assunto é obra, quase sempre sai mesmo. Economizar na contratação da mão de obra pode resultar em retrabalho, danos graves ou mesmo irreversíveis, e gastos maiores a longo prazo.

7. Regularize Sua Reforma

Muitos proprietários ignoram a necessidade de licenciamento para pequenas reformas, mas isso pode acarretar multas, embargos da obra e complicações na hora de vender o imóvel.

Quando é necessário obter licença para reformar?

  • Ampliações de área construída.
  • Alterações na fachada.
  • Modificações em estruturas internas.
  • Obras que impactam áreas comuns em condomínios.

Documentos que podem ser exigidos:

  • Projeto arquitetônico assinado por um arquiteto.
  • ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica).
  • Alvará de construção emitido pela prefeitura.
  • Comunicação à administração do condomínio (quando aplicável).

Cada município tem suas regras específicas. Sempre consulte a legislação local antes de iniciar sua obra.

8. Como Evitar Atrasos e Problemas na Reforma

Obras atrasadas geram frustração, custos extras e, muitas vezes, conflitos. Planejamento e organização são seus melhores aliados para evitar esses problemas.

Dicas para fazer uma boa reforma:

  • Cronograma: elabore um cronograma detalhado, especificando prazos para cada etapa.
  • Acompanhamento constante: esteja presente ou delegue a alguém de confiança para visitar a obra regularmente.
  • Comunicação clara: mantenha canais de comunicação abertos com arquitetos, engenheiros e equipes de obra.
  • Compras antecipadas: adquira materiais com antecedência para evitar atrasos por falta de estoque.

Pequenos atrasos são comuns em qualquer obra, mas, com gestão eficiente, é possível minimizar seu impacto.

9. Soluções Sustentáveis para Reformas Residenciais

A preocupação ambiental também deve estar presente em projetos de reforma. Além de beneficiar o meio ambiente, boas soluções sustentáveis são aquelas que geram economia de recursos a curto, médio e longo prazo.

Estratégias sustentáveis para considerar na reforma:

  • Uso de materiais reciclados ou de baixo impacto ambiental.
  • Instalação de painéis solares.
  • Sistemas de reuso de água da chuva.
  • Iluminação natural maximizada com claraboias e janelas amplas.
  • Ventilação cruzada para reduzir a necessidade de ar-condicionado.

Investir em sustentabilidade na reforma valoriza o imóvel e atrai um público mais consciente, caso você decida vender no futuro.

10. Tendências de Reformas Residenciais para 2026

Se você deseja que sua casa fique atualizada com o que há de mais moderno, vale ficar de olho nas principais tendências de arquitetura e decoração.

O que vem forte:

  • Ambientes integrados: salas de estar, jantar e cozinha formando um único espaço amplo.
  • Home office planejado: escritórios residenciais cada vez mais funcionais e confortáveis.
  • Minimalismo: menos é mais — espaços clean, organizados e funcionais.
  • Tecnologia residencial: automação para iluminação, segurança e climatização.
  • Áreas verdes internas: jardins verticais e hortas urbanas dentro de casa.

Adaptar sua reforma a essas tendências pode trazer mais praticidade e aumentar o valor de mercado do seu imóvel.

11. Cuidando dos Detalhes Pós-Obra

Muitos acham que a obra termina quando a última parede é pintada. Mas o pós-obra também exige atenção:

  • Contrate ou realize uma limpeza profissional para remover resíduos de construção.
  • Faça uma inspeção minuciosa de acabamentos, elétrica e hidráulica.
  • Exija da equipe responsável eventuais reparos de itens que não estejam em conformidade (garantia de obra).

Além disso, considere contratar serviços como:

  • Controle de pragas para evitar infestações escondidas.
  • Impermeabilização de áreas molhadas, como banheiros e lavanderias.

Esses cuidados garantem ainda mais sucesso na segurança e benefícios da sua reforma.

12. Reforma em Condomínios: O que é Diferente?

Se você mora em condomínio (prédio ou condomínio fechado), saiba que há regras específicas para reformas:

  • Comunique à administração: envie o projeto detalhado e solicite autorização antes de iniciar.
  • Horários permitidos: respeite os horários estipulados para obras.
  • Responsabilidade sobre danos: caso sua reforma cause danos às áreas comuns, você poderá ser responsabilizado.

Desrespeitar essas normas pode gerar multas e até a suspensão da obra.

13. Reforma e Valorização do Imóvel

Uma reforma bem planejada não apenas melhora a qualidade de vida dos moradores, mas também aumenta significativamente o valor do imóvel no mercado.

Itens que mais valorizam uma casa reformada:

  • Cozinhas modernas e funcionais.
  • Banheiros atualizados com bom acabamento.
  • Espaços integrados e bem iluminados.
  • Áreas de lazer, como varandas gourmet ou jardins.

Se a ideia for vender o imóvel após a reforma, invista em acabamentos de qualidade média-alta e evite personalizações muito específicas, que poderão afastar potenciais compradores.

14. Cuidados Extras: Segurança na Reforma

A segurança no canteiro de obras é fundamental — tanto para os trabalhadores quanto para sua família. Eu sei de um caso de um cliente meu que levou a família na obra e uma criança saiu com o pé cortado.

Medidas de segurança importantes:

  • Exija o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
  • Mantenha crianças e animais de estimação longe da área de obra.
  • Isole áreas perigosas, como escadas inacabadas e poços de elevador.
  • Verifique se as instalações elétricas temporárias seguem as normas.

O Sucesso da Reforma Está no Planejamento

Fazer uma reforma residencial é incrivelmente gratificante mas, para que não se torne uma dor de cabeça, deve ser conduzido com seriedade e planejamento.

Ao considerar todos os pontos, desde a definição dos objetivos até o pós-obra, você garante não apenas uma casa mais bonita e funcional, mas também a preservação do seu investimento.

Não tenha pressa. Planeje os detalhes, contrate os profissionais certos e acompanhe de perto todas as etapas ou contrate um mestre de obras para isso.

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Mas para que o home office seja realmente produtivo, confortável e sustentável a longo prazo, é fundamental projetar o espaço de forma estratégica, considerando ergonomia, tecnologia, iluminação e, até mesmo, aspectos psicológicos.

Atendi um cliente muito preocupado com isso. Vendi um apartamento com um quarto reversível perfeito para um home office e ficamos conversando sobre a decoração. Isso me motivou a escrever este conteúdo.

Então hoje, você vai aprender tudo o que precisa para criar o escritório doméstico perfeito, usando as melhores práticas de arquitetura de interiores e design inteligente.

Leia com calma, tudo que você precisa saber está aqui!

Por que ter cuidado ao projetar um Escritório em Casa?

Muitos imaginam que basta colocar uma mesa e uma cadeira em um canto da casa para montar um home office. No entanto, a realidade é outra.

Eu aprendi isso há muito tempo, quando problemas de saúde me afastaram da corretagem e comecei a trabalhar com marketing imobiliário em casa. Mas atenção: hoje eu já estou bem e já atuo com transações imobiliárias novamente.

Só que nessa época eu não sabia como um escritório bem planejado poderia ser útil pra mim. Tive vários problemas, de falta de produtividade a dores na coluna.

Sim, um escritório mal planejado pode gerar:

  • Quedas de produtividade;
  • Dores e problemas posturais;
  • Falta de foco e excesso de distrações;
  • Estresse e insatisfação no trabalho;
  • Custos financeiros extras;
  • Entre outros.

Por outro lado, um escritório bem projetado traz:

  • Melhoria na concentração;
  • Conforto físico durante horas de trabalho;
  • Otimização do espaço disponível;
  • Estímulo à criatividade e eficiência;
  • Valorização do imóvel;
  • E muito mais.

Projetar o escritório doméstico ideal é investir em qualidade de vida e sucesso profissional. Eu experimentei isso na prática e aprovo. 

Muito do que aprendi foi sozinho, em pesquisas pontuais. Fiz um curso chamado Produtividade Ninja, de um coach bem famoso que é o Seiiti Arata. O cara é realmente muito bom e esse curso de produtividade dele tem um módulo inteiro sobre escritório.

Eu juntei tudo o que eu já vi sobre como montar um home office perfeito nos meus 40 anos, juntando experiência, estudos e, claro, na profissão de corretor. 

Primeiros Passos: Avaliação do Espaço e Definição de Necessidades

Antes de pensar em móveis ou equipamentos, é preciso avaliar seu espaço e entender suas necessidades específicas.

Perguntas que você deve se fazer:

  • Quantas horas por dia trabalharei no escritório?
  • Quais equipamentos usarei (notebook ou desktop, impressora, luzes etc.)?
  • Preciso de espaço / decoração para reuniões virtuais?
  • Qual o tamanho disponível para montar o escritório?
  • Há necessidade de espaço para armazenamento (livros, arquivos, materiais)?
  • Quais características (silêncio, luminosidade, ventilação) são essenciais para o meu trabalho?

Dica de ouro para montar um escritório em casa:

Se possível, escolha um cômodo isolado ou pouco usado da casa para seu escritório. 

A separação física do ambiente ajuda a manter o foco e delimitar melhor os limites entre vida pessoal e profissional. E traz muitos outros benefícios.

Sempre que vendo imóveis para quem precisa de um escritório em casa e os clientes têm dúvidas, eles optam pela planta que possui um escritório ou cômodo reversível. 

Eu mantenho contato com os meus clientes pós-venda e eles me reportam que fizeram a escolha certa.

3. Elementos Fundamentais de um Escritório Doméstico Eficiente

Vamos aprofundar nos principais pilares que sustentam um bom projeto de home office:

3.1. Conexão de Internet Estável

Sem uma internet confiável, todo o resto perde sentido.

  • Instale o roteador no ambiente ou use repetidores de Wi-Fi de qualidade.
  • Priorize conexões cabeadas para dispositivos principais como o computador.
  • Evite locais com muitas barreiras físicas entre o roteador e seus equipamentos.

Dica de ouro: Instalar pontos de rede Ethernet (cabeada) na parede ou no chão é uma solução elegante e eficiente para ambientes que serão escritórios fixos.

3.2. Iluminação: A Chave do Conforto Visual

A iluminação inadequada pode gerar fadiga ocular, dores de cabeça e queda de produtividade. E isso não é apenas no escritório.

Cozinhas bem planejadas, por exemplo, trazem pontos de luz nos armários em cima da pia. 

Você já deve ter experimentado como é ruim fazer uma tarefa mais longa, como escrever um relatório ou cortar legumes, estando de costas para o ponto de luz.

Tipos de iluminação no home office que você deve considerar:

  • Luz natural: maximize janelas e claraboias, mas controle o excesso de brilho com cortinas leves.
  • Luz geral: plafons ou luminárias de teto, preferencialmente com lâmpadas de luz branca neutra, e forte!
  • Luz de tarefa: luminárias de mesa ou embaixo dos armários, ideais para leitura e digitação, ou ainda um ponto de luz no teto exatamente sobre a mesa.

Dica de ouro: Posicione sua mesa de modo que a luz natural venha lateralmente, evitando sombras ou reflexos diretos na tela e também que seu corpo faça sombra na mesa.

3.3. Mobiliário Ergonômico e Funcional

Você passará várias horas sentado(a). Portanto, ergonomia não é luxo, é necessidade.

Essenciais de mobiliário:

  • Cadeira ergonômica: com regulagens de altura, apoio lombar e braços ajustáveis.
  • Mesa com altura adequada ou, melhor ainda, de altura regulável.
  • Suporte para monitor ou notebook: para manter a linha dos olhos no centro da tela.
  • Armários ou estantes: para manter o ambiente organizado e funcional.

Importante: Se puder, opte por mesas ajustáveis em altura para trabalhar sentado ou em pé. Isso é ouro de verdade!!

Outra dica realmente útil: Se você não é uma pessoa muito organizada, opte por armários em vez de estantes. 

Gavetas são fundamentais. Isso permite que a bagunça não fique aparente, uma preocupação a menos e, quando você for fazer reuniões ou receber visitas em seu home office, ninguém vai ver. E também facilita a limpeza. 

3.4. Tomadas e Organização de Cabos

A falta de tomadas é uma fonte infinita de dor de cabeça. Planeje:

  • Instalação de múltiplas tomadas próximas à mesa.
  • Filtros de linha de boa qualidade.
  • Organizadores de cabos para evitar nós e bagunça.
  • Posições estratégicas para impressoras, carregadores etc.

Vale muito a pena instalar pontos de energia e rede já embutidos na parede ou no mobiliário.

4. Estilo e Design: Criando um Ambiente Inspirador

Além da funcionalidade, o home office deve refletir sua personalidade e estimular a criatividade. 

Isso é validado há séculos e muitas pessoas já colocavam objetos de valor pessoal em seus homes. Os caçadores colocavam animais empalhados, pois aquilo os lembrava do seu potencial diariamente. Principalmente retratos de família e diplomas, sempre figuraram em escritórios, mesmo em salas de empresa.

Já viu a série Suits, na Netflix? O protagonista Harvey Specter coleciona itens esportivos em seu escritório. No meu, tenho fotos de família, itens de bilhar profissional e de triathlon, pois sou atleta.

Escolha um estilo:

  • Minimalista (linhas simples, poucos elementos).
  • Natureza (tons claros, madeira natural).
  • Industrial (estruturas metálicas, concreto aparente).
  • Moderno (linhas retas, cores sólidas, geométricos).
  • Clássico (móveis robustos, toques tradicionais).

Combine com:

  • Paleta de cores suaves para não cansar os olhos.
  • Elementos naturais (plantas, texturas de madeira).
  • Quadros, estantes ou itens pessoais que tragam identidade ao espaço.

6. Ergonomia Avançada: O Detalhe Que Faz Toda a Diferença

Não basta apenas escolher qualquer cadeira ou mesa. A ergonomia precisa ser pensada como um sistema completo.

Se você chegou até aqui, vou me aprofundar mais no assunto da ergonomia e no próximo tópico vou falar sobre acústica.

6.1. A cadeira ideal

  • Altura ajustável.
  • Apoio lombar regulável.
  • Encosto para cabeça, se possível.
  • Rodízios adequados para o tipo de piso.
  • Estofamento de densidade média-alta.

Dica de ouro: Sua cadeira deve permitir que seus pés fiquem totalmente apoiados no chão e que seus joelhos formem um ângulo o mais reto possível, ou seja, com 90 graus.

6.2. A altura da mesa

  • A altura padrão é 74-76 cm, a minha tem 80, mas mesas reguláveis são o ideal.
  • Seus antebraços devem ficar paralelos ao solo ao digitar, com a coluna ereta.
  • Use suportes de teclado se necessário para alcançar o ângulo correto.

6.3. Monitor na posição correta

  • O topo da tela deve estar na altura dos olhos.
  • A distância da tela até seus olhos deve ser de 50 a 70 cm.
  • Evite inclinar o pescoço para cima ou para baixo constantemente.

Braços articulados para monitor são excelentes para alcançar essa ergonomia perfeita. Eu descobri estes suportes articulados quando comecei a estudar sobre investimentos. 

Os traders da bolsa de valores usam vários monitores, às vezes 5 ou 6 deles, então é muito comum vê-los fazendo uso destes suportes. Eu resolvi testar e não troco por nada.

7. Acústica: O Silêncio como Aliado

Muitos esquecem da acústica, mas ela é vital para o sucesso de um home office.

A maioria das residências não tem um isolamento acústico tão bom, mas é possível melhorar com essas dicas:

  • Paredes: Isolamento acústico com mantas específicas ou revestimentos como carpete, espuma e, até mesmo, cartelas de ovos (já vi e funciona bem)
  • Portas: Opte por portas sólidas (não ocadas) e coloque um daqueles itens que impedem insetos de entrar por baixo da porta.
  • Tapetes e cortinas: Materiais têxteis ajudam a absorver sons e reduzir a reverberação, por isso o carpete no chão e na parede é uma boa opção.
  • Espuma acústica: Ideal para quem precisa fazer muitas reuniões ou gravações.

Importante: Controle tanto o barulho externo que entra, quanto os ruídos internos que podem atrapalhar sua concentração. Por exemplo: meu frigobar deu defeito e estava chiando, precisei consertar.

Quando nada der certo, aposte em trabalhar com tampões de ouvido ou ainda com fones. Músicas instrumentais ou áudios daqueles que prometem ajudar com o foco são boas ideias para testar se funciona pra você.

8. Climatização: Temperatura e Qualidade do Ar

Ambientes desconfortáveis em temperatura (e cheiro!) podem destruir sua produtividade.

Como cuidar da climatização:

  • Ar-condicionado: Regule para manter a faixa de conforto térmico pra você e seu tipo de roupa.
  • Ventilação natural: Se possível, mantenha a circulação de ar fresco regularmente.
  • Umidificadores: Em regiões muito secas, eles ajudam a evitar problemas respiratórios.
  • Purificadores de ar: Reduzem alergias, melhoram a qualidade do ar e até diminuem a sensação de fadiga.
  • Difusores de Aromaterapia: óleos essenciais de qualidade purificam o ar, além de perfumarem o ambiente. Algumas pessoas afirmam que eles trazem benefícios para a saúde do corpo e da mente, mas essa parte fica ao seu critério.

9. Organização e Armazenamento Inteligentes

Manter seu escritório arrumado é fundamental para manter também sua mente organizada. Tem gente que consegue trabalhar na bagunça, mas não é o meu caso. 

Se este é o seu feitio também, considere manter a organização com:

Estratégias práticas:

  • Use organizadores verticais para documentos.
  • Prefira móveis com gavetas embutidas.
  • Instale prateleiras aéreas para otimizar o espaço.
  • Tenha caixas etiquetadas para coisas aleatórias.
  • Mantenha a área de trabalho limpa e livre de excessos.

Já ouviu falar em “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar”? É difícil, mas tente manter assim.

Os chamados ninhos de bagunça precisam ser organizados de vez em quando. Aquela última gaveta, ou aquela porta do armário que, se abrir, cai tudo.

Não acumule coisas desnecessárias. A regra da sujeira serve pra isso. Quando estiver em dúvida se algo fica ou vai embora, pense: se este item estivesse muito sujo de algo nojento, você lavava ou jogava fora? Só guarde se a resposta for lavar.

12. Erros Comuns ao Montar um Escritório Doméstico

Erro 1: Escolher a cadeira pela aparência, e não pela ciência.

Erro 2: Não planejar a quantidade de tomadas e conexões de rede.

Erro 3: Improvisar a iluminação.

Erro 4: Subestimar a importância da ventilação e acústica.

Erro 5: Não medir o espaço disponível antes de comprar móveis.

Criar um escritório doméstico ideal é muito mais do que arrumar uma mesa e uma cadeira, é construir um ambiente para o seu sucesso.

Com o projeto certo, ferramentas adequadas e atenção aos detalhes, você poderá trabalhar com mais saúde, mais foco e mais felicidade todos os dias.

Aproveite as dicas deste guia e comece agora mesmo a planejar o seu espaço!

Ao comprar um imóvel novo, não se esqueça de informar sobre a necessidade de ter um bom home office ao seu corretor. 

No Rio de Janeiro, ficarei feliz em ser o seu corretor. Entre em contato comigo. Riva Teixeira.

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Carta de Crédito para Imóveis: O que é e Como Funciona um Consórcio https://imoveisrioriva.com.br/carta-de-credito-para-imoveis-o-que-e-e-como-funciona-um-consorcio/ https://imoveisrioriva.com.br/carta-de-credito-para-imoveis-o-que-e-e-como-funciona-um-consorcio/#respond Fri, 25 Apr 2025 13:15:42 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=3176 Entender como funciona a carta de crédito para imóveis pode abrir uma alternativa viável e econômica para você que está considerando comprar um imóvel financiado no Brasil…

E não sabe se opta pelo financiamento bancário ou por fazer um consórcio imobiliário.

Neste artigo completo, eu vou te explicar em detalhes o que é a carta de crédito, como ela funciona, como conseguir uma e suas principais vantagens e desvantagens.

Cartas de crédito existem no mercado imobiliário, automotivo e outros, mas hoje o assunto é focado nas cartas de crédito para imóveis. Vamos lá?

O que é uma carta de crédito?

A carta de crédito é um documento que representa um valor financeiro pré-aprovado para a aquisição de um bem ou serviço. 

No contexto imobiliário, ela é geralmente associada aos consórcios e permite que o contemplado adquira um imóvel à vista, após o cumprimento de determinadas condições.

Na prática, é como um “vale-compra” emitido pela administradora do consórcio após o participante ser contemplado — seja por sorteio ou por lance. 

Com essa carta, o comprador pode usar o valor para adquirir um imóvel residencial, comercial, terreno, ou mesmo para quitar um financiamento existente.

Como funciona a Carta de Crédito e o Consórcio?

1. Aderindo a um consórcio

O primeiro passo é entrar em um grupo de consórcio. Os consórcios são geridos por uma administradora, a qual você deve se certificar que é autorizada pelo Banco Central. 

Nessa etapa, o consorciado escolhe o valor da carta de crédito, define o prazo e começa a pagar mensalidades.

2. Contemplação

A contemplação pode acontecer de duas formas principais:

  • Sorteio: realizado em assembleias mensais.
  • Lance: onde o consorciado oferece um valor (parte da carta ou dinheiro extra) para abater parcelas e antecipar sua contemplação.

Na prática, quanto maior o valor já quitado, mais chances de ser contemplado. Por isso, os consorciados costumam dar lances sucessivos, cada vez mais altos, ou ainda os chamados “lances embutidos”.

Nem todo consórcio aceita lance embutido. Os lances embutidos são lances em que o consorciado não tem o dinheiro e, caso contemplado, o valor sairá do total da carta.

Exemplo para uma carta de 100 mil Reais: O cliente dá um lance embutido de 20 mil Reais. Entretanto, se for contemplado, sua carta valerá apenas R$ 80 mil, porque a administradora descontará os R$ 20 mil que, no caso, o cliente não deu do próprio bolso.

3. Uso da carta

Ao ser contemplado, o consorciado passa por uma análise de crédito e pode usar o valor da carta para vários fins, de acordo com as regras de cada consórcio:

  • Comprar um imóvel novo ou usado;
  • Adquirir terrenos;
  • Pagar construções ou reformas;
  • Quitar financiamentos imobiliários existentes;
  • Entre outros.

4. Pós-contemplação

Mesmo após receber a carta e usar o crédito, o consorciado continua pagando as parcelas até o final do contrato.

Vantagens da carta de crédito para imóveis

1. Economia em juros

Ao contrário do financiamento tradicional, a carta de crédito adquirida via consórcio não tem juros. Em vez disso, há uma taxa de administração, que geralmente é muito inferior ao custo efetivo total de um financiamento bancário.

Há consórcios como o Mycon, por exemplo, com taxas a partir de só 10% a mais do valor da carta. Uma carta de R$ 100 k o cliente paga no total R$ 110 k.

2. Compra à vista

Com o poder de compra à vista, você pode negociar melhor o preço do imóvel com o vendedor e bem mais rápido.

3. Menor burocracia

A entrada em consórcios costuma ter menos exigências de crédito inicial do que um financiamento bancário.

4. Flexibilidade de uso

O crédito pode ser usado de diversas formas, inclusive para quitar dívidas existentes com financiamentos imobiliários.

5. Reajuste conforme inflação

A carta de crédito é reajustada anualmente conforme índices como IPCA ou IGP-M, o que protege seu poder de compra.

Desvantagens da carta de crédito

1. Indefinição do prazo para contemplação

Se você não tem pressa, o consórcio pode ser ideal. Mas se precisa de um imóvel com urgência, a espera pela contemplação (via sorteio) pode ser um problema.

2. Continuidade das parcelas mesmo após uso do crédito

Você segue pagando as parcelas mesmo após usar a carta. Isso pode surpreender quem não se planejou financeiramente.

3. Taxa de administração

Apesar de não haver juros, há uma taxa administrativa que pode ser bem alta em algumas empresas.

4. Dependência de regras da administradora

A administradora do consórcio define as regras para uso do crédito, o que inclui prazos, documentação exigida e aprovação do bem a ser adquirido.

Carta de crédito x Financiamento imobiliário: qual a diferença?

CaracterísticaConsórcioFinanciamento Imobiliário
JurosNão há (apenas taxa de administração)Sim, geralmente altos
Burocracia inicialMenorAlta
Prazo de acesso ao bemIndeterminado (exceto por lance)Imediato, após aprovação
Negociação com vendedorÀ vistaParcial (entrada + saldo financiado)
Uso do FGTSPermitidoPermitido
ReajusteIPCA/IGPM (poder de compra mantido)Taxas e juros definidos em contrato

Como conseguir uma carta de crédito

  1. Escolha uma administradora confiável: Consulte o site do Banco Central para checar se ela é autorizada.
  2. Escolha o valor da carta: Defina o valor que pretende usar para comprar seu imóvel e o número de parcelas.
  3. Faça o planejamento financeiro: Certifique-se de que as parcelas cabem no seu orçamento.
  4. Participe das assembleias: Mantenha-se atento às reuniões para aproveitar sorteios ou ofertar lances estratégicos.
  5. Organize sua documentação: Após a contemplação, será feita nova análise de crédito para liberar a carta.

Comprar uma carta de crédito já contemplada

Essa alternativa é ideal para quem quer usar o crédito imediatamente. Nesse caso, você adquire uma carta contemplada de outro consorciado e assume o pagamento das parcelas restantes. 

Contudo, esse processo exige:

  • Análise de crédito;
  • Aprovação pela administradora;
  • Pagamento de um valor adicional (ágio), que pode ser muito caro.

Perguntas Frequentes Sobre Cartas de Crédito

A carta de crédito tem validade?

Sim. Após a contemplação, há um prazo determinado pela administradora para uso da carta. Se não for usada nesse período, o consorciado pode optar por sacar o valor em dinheiro (após quitação total do consórcio e 180 dias de espera, conforme normas do Banco Central).

Pode-se usar a carta para construção?

Sim. A carta de crédito pode ser usada para financiar construção ou reformas, desde que a documentação da obra seja aprovada pela administradora. Nesse caso, os recursos são liberados em etapas, conforme a evolução da obra.

Pode-se usar o FGTS com carta de crédito?

Sim. O uso do FGTS é permitido nas mesmas condições dos financiamentos imobiliários tradicionais, tanto para compor lances quanto para complementar o valor do imóvel. É preciso estar enquadrado nas regras do FGTS e do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Conclusão

A carta de crédito é uma solução acessível, segura e menos burocrática para quem busca adquirir um imóvel sem se endividar com os altos juros do financiamento bancário. 

Ideal para compradores com planejamento financeiro e sem pressa, ela oferece a possibilidade de comprar à vista, negociar melhor e até quitar dívidas.

Seja entrando no consórcio ou comprando uma carta já contemplada, é fundamental avaliar sua capacidade financeira, comparar com as opções de financiamento e entender as regras da administradora escolhida.

A carta de crédito pode ser um caminho seguro e econômico para adquirir um imóvel, mas é preciso ter atenção aos detalhes.

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Para que Serve o Corretor de Imóveis? Preciso dele ainda em 2025? https://imoveisrioriva.com.br/para-que-serve-o-corretor-de-imoveis-preciso-dele-ainda-em-2025/ https://imoveisrioriva.com.br/para-que-serve-o-corretor-de-imoveis-preciso-dele-ainda-em-2025/#comments Thu, 24 Apr 2025 21:54:46 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=3156 Estamos em 2025. A busca por imóveis começa pela internet nas redes sociais e aplicativos, e muitas pessoas se perguntam se ainda vale a pena contratar um corretor de imóveis. 

Quem já passou pelo processo completo de compra, venda ou locação de um imóvel sabe: a presença de um corretor pode ser a diferença entre um bom negócio e uma dor de cabeça sem fim.

Entretanto, eu preciso falar que o corretor tem que ser bom de verdade. Não basta apenas mostrar imóveis, nem tampouco ter um bom papo no WhatsApp. 

Hoje eu vou te explicar o verdadeiro papel do corretor de imóveis. Mais do que um “mostrador de apartamentos”, esse profissional é um elo essencial entre segurança, estratégia, negociação e sucesso na transação imobiliária. 

Se você está pensando em comprar, vender, investir ou alugar, vale a pena entender o que eu vou te mostrar aqui.

E um spoiler: o bom corretor não é apenas aquele que resolve os problemas, mas principalmente aquele que te ajuda a fazer um bom investimento, mesmo que o seu imóvel seja para moradia.

O Que Faz um Corretor, Afinal?

O senso comum muitas vezes reduz o trabalho do corretor de imóveis às visitações. Mas isso é só a ponta do iceberg. Essa é a parte que o cliente vê.

Mas o corretor (corretor de verdade) é um especialista completo em operações imobiliárias. Ele atua em todas as etapas do processo, desde muito antes do primeiro atendimento, até o pós-venda. 

O trabalho do corretor de imóveis avulsos começa na avaliação do imóvel, no entendimento das necessidades do vendedor, na análise – e solução de eventuais problemas – com a documentação etc.

Enquanto isso, o corretor de lançamentos está focado em estudar a região, entender a valorização de um novo projeto e muito mais.

A formação do corretor é completa. Ainda que ele opte por trabalhar mais com avulsos ou focar nos lançamentos, ele conhece todos os processos.

É comum que o cliente do lançamento tenha um imóvel avulso para vender, por exemplo. Ou que o cliente compre um apê em lançamento para investir e, quando recebe as chaves, 2 anos depois, aluga este apartamento e decide morar de aluguel em uma casa antiga.

São várias as situações que exigem do corretor uma visão e experiência amplas. Portanto, são habilidades de qualquer corretor de imóveis de excelência:

  • Avaliação técnica do imóvel
  • Estudo de mercado e precificação
  • Intermediação entre as partes (comprador e vendedor)
  • Organização e checagem documental
  • Consultoria jurídica e financeira
  • Acompanhamento do financiamento
  • Apoio com cartório e registro
  • Negociar com equilíbrio e segurança

Ou seja, ele é um consultor, um estrategista, um mediador, um analista, um facilitador… dentre outras coisas.

2. A Importância da Intermediação Imobiliária Profissional

Imagine que você está comprando um imóvel pela primeira vez. É um investimento alto, envolve emoção, ansiedade, documentos técnicos e valores significativos. 

Sem alguém experiente ao seu lado, os riscos são os maiores possíveis. 

Com um corretor de confiança, você não apenas ganha tempo — você evita prejuízo.

Um corretor experiente e honesto protege você em caso da outra parte não agir corretamente, ajuda com as burocracias, negocia as melhores condições e ajuda você a entender qualquer dúvida que surja pelo caminho.

2.1. Garantia de Segurança Jurídica

O corretor conhece a documentação obrigatória, identifica riscos legais e ajuda a evitar fraudes, como:

  • Imóveis com dívidas ocultas;
  • Vendas feitas por terceiros sem procuração;
  • Imóveis com registro irregular;
  • Cláusulas abusivas em contratos.

Um negócio seguro só acontece com a documentação limpa – e o corretor é quem olha isso com uma lupa!

2.2. Mediação Entre as Partes

A negociação direta entre comprador e vendedor costuma gerar atrito. O corretor atua como ponte entre as partes, com foco na solução e buscando as melhores oportunidades para o seu cliente.

Ele entende as necessidades de ambos os lados e encontra o ponto de equilíbrio. Seu olhar neutro e estratégico ajuda a fechar negócios mais rápidos e menos desgastantes.

2.3. Agilidade no Processo

Com conhecimento do mercado, do trâmite jurídico e das exigências dos bancos e cartórios, o corretor encurta prazos, evita idas e vindas desnecessárias e agiliza todo o fluxo da compra e venda, ou do aluguel.

3. Como o Corretor Agrega Valor Para Quem Compra

Para o comprador, um corretor experiente oferece muito mais que opções de imóveis. Ele:

  • Analisa se o imóvel está dentro da realidade de mercado;
  • Indica oportunidades de valorização futura;
  • Sugere opções dentro do perfil financeiro e familiar do cliente;
  • Acompanha na vistoria e alerta sobre pontos problemáticos;
  • Ajuda no processo de financiamento com bancos;
  • Garante que o imóvel esteja regularizado.

Comprar com um bom corretor é ter ao lado um conselheiro que evita arrependimentos futuros. O corretor de imóveis é como um médico ou advogado de confiança da família.

Exemplo real:

Meu cliente queria comprar um apartamento em um prédio antigo, charmoso, com preço bom. Percebi que a estrutura tinha infiltrações graves e documentação um pouco travada no cartório. Quase R$ 40 mil em problemas.

Entretanto, a reforma já era necessária por outros fatores. A localização era excelente.

Com a orientação adequada, meu cliente fez uma proposta justa de 47 mil Reais abaixo do valor pedido. O negócio saiu rápido e sem dor de cabeça para ambas as partes.

4. O Valor do Corretor Para Quem Vende Imóveis

Para quem está vendendo, o corretor oferece um pacote completo de estratégia e visibilidade.

4.1. Precificação Correta

Colocar o preço certo no imóvel é fundamental. Um valor muito alto afasta os interessados. Um valor baixo demais pode gerar prejuízo. O corretor usa técnicas de avaliação com base no mercado, localização, padrão do imóvel e comparativos reais.

4.2. Divulgação Inteligente

Corretores experientes têm acesso a portais profissionais, redes de relacionamento com outros corretores e clientes já qualificados. Isso gera visitas mais qualificadas e chances reais de venda.

Eu, por exemplo, tenho contas de anúncio nos sites OLX, Viva Real e Zap Imóveis, os maiores do País. Além disso, sou associado à Lopes, a maior imobiliária da América Latina. 

Assim, consigo oferecer o que há de melhor em marketing e networking para quem deseja vender um imóvel.

4.3. Gestão da Negociação

Negociar imóvel não é simples. Envolve jogo de cintura, firmeza e sensibilidade. O corretor sabe lidar com propostas, contrapropostas, argumentos e prazos. Ele defende os interesses do vendedor sem afastar o comprador.

5. Corretor Não É Custo – É Proteção e Eficiência

Muita gente tenta evitar o corretor achando que vai “economizar”. Mas a realidade é outra: sem um profissional experiente, os erros podem sair muito mais caros.

  • Escolher mal o imóvel;
  • Comprar com documentação irregular;
  • Perder prazo de financiamento;
  • Assinar contrato abusivo;
  • Vender por um valor abaixo do mercado;
  • Comprar um imóvel que vai desvalorizar;
  • Entre outros problemas.

O corretor protege seu dinheiro, seu tempo e sua paz.

6. Ética e Credenciamento: Como Reconhecer um Bom Corretor

Todo corretor de imóveis no Brasil precisa ter registro no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis). Aqui no Rio de Janeiro é o CRECI-RJ.

Além disso, é essencial verificar:

  • Se ele atua com transparência;
  • Se responde dúvidas com clareza;
  • Se tem histórico de boas negociações;
  • Se conhece o mercado local (bairro, região, tendências);
  • Se prioriza seu interesse e não apenas a comissão.

7. Corretor e Tecnologia: Aliados, Não Rivais

Sim, a internet mudou o mercado. Portais e aplicativos facilitam procurar ou colocar um imóvel à venda. 

Mas o excesso de informação também gerou confusão. A tecnologia dá acesso, mas não substitui o julgamento profissional.

O corretor hoje é também um curador, por isso muitos se denominam consultores, assim como os consultores de investimentos: 

Nós filtramos, interpretamos e analisamos os dados para te entregar as melhores opções com base no que você realmente precisa.

E isso só é possível quando você compartilha os seus pensamentos, sentimentos e possibilidades reais de compra.

Preciso dizer: muitos clientes reclamam de corretores, mas não são honestos quando o corretor faz as perguntas necessárias. E isso atrapalha o processo.

Imagina chegar ao médico e mentir quanto aos sintomas que você está sentindo…

Com certeza o médico dará o diagnóstico errado, certo? Da mesma forma, para que o corretor lhe atenda com excelência é preciso que você abra o seu coração.

8. O Corretor e o Financiamento Imobiliário

Para quem precisa financiar, o corretor é fundamental, na medida em que:

  • Indica os bancos mais vantajosos;
  • Explica as exigências de renda, score e documentação;
  • Organiza o dossiê de crédito (a famosa “pasta” do cliente);
  • Acompanha a vistoria e avaliação do banco;
  • Atua para resolver pendências que poderiam travar a aprovação.

Você sabia? O bom corretor já sabe o que o banco vai te pedir antes mesmo do banco pedir. 

Inclusive, ele já tem a sua análise geral de crédito dos principais bancos na palma da mão, assim que você desejar! 

Duvida? É só entrar em contato comigo, passar seu CPF e solicitar.

9. Especialização é Diferencial

Hoje, muitos corretores se especializam em nichos, o que melhora muito a experiência do cliente:

  • Imóveis de alto padrão;
  • Minha Casa Minha Vida;
  • Imóveis comerciais;
  • Imóveis para investimento (Airbnb, locação, revenda);
  • Terrenos e incorporação;
  • Entre outros.

Ou ainda, eles se especializam por região. Eu, Riva Teixeira, por exemplo…

Sou especialista em imóveis residenciais na Barra da Tijuca. 

É uma região que eu particularmente considero a melhor qualidade de vida do Rio de Janeiro, conheço muito bem, além do fato de que o que me move é ajudar a realizar sonhos e não apenas vender imóveis.

Por isso eu escolhi ser especializado em residenciais na Barra.

Um corretor especializado entende as dores, as dúvidas e os objetivos de cada público e sabe guiar melhor a jornada de compra ou venda.

10. O Corretor Também é Um Educador

Em boa parte das vezes, o corretor ensina. Ele explica como funciona o registro, os custos (ITBI, escritura), os trâmites cartoriais, os prazos e as responsabilidades de cada parte. 

Esse papel educativo faz toda a diferença, principalmente para quem está comprando ou vendendo pela primeira vez.

Nem todo cliente é leigo ou deseja aprender mas, se for o caso, o corretor experiente poderá ajudar você a entender – de forma simples ou aprofundada – os processos de compra, venda ou aluguel do seu imóvel.

O corretor de imóveis profissional de verdade é essencial para quem quer fazer um negócio imobiliário seguro, rápido e justo. 

Ele domina questões técnicas, mas também humanas. Atua com visão estratégica e conhecimento do mercado, colocando o interesse do cliente sempre em primeiro lugar.

Mais do que facilitar, o corretor transforma um momento cheio de dúvidas e riscos em uma experiência mais leve, segura e assertiva. 

E, principalmente, ajuda a proteger um dos seus maiores bens: o seu patrimônio.

Me convença em uma única frase que você é o corretor ideal pra mim?

Lá vai: Eu acredito no meu bom trabalho como corretor como um investimento a longo prazo, pois com um único cliente temos a chance de fazer vários negócios que geram excelentes comissões; e eu não quero que você desfaça negócios ou procure outro corretor na próxima vez. 

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Como Ter Seu Financiamento Imobiliário Aprovado? https://imoveisrioriva.com.br/como-ter-seu-financiamento-imobiliario-aprovado/ https://imoveisrioriva.com.br/como-ter-seu-financiamento-imobiliario-aprovado/#respond Wed, 16 Apr 2025 19:43:50 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=3153 Comprar um imóvel por meio de financiamento bancário é o caminho mais comum para a maioria dos brasileiros.

Mas esse processo, embora possa parecer simples, envolve uma série de etapas, critérios e cuidados que, se ignorados, podem resultar na temida negativa do crédito pelos bancos.

O financiamento bancário pode ser na compra de imóveis avulsos ou na compra de lançamentos (na planta), que é um pouco diferente e um pouco mais simples.

Se você está se preparando para solicitar um financiamento ou quer entender tudo o que precisa fazer (e evitar) para ter seu crédito aprovado, este guia completo vai te orientar passo a passo.

1. O Que é o Financiamento Imobiliário?

O financiamento imobiliário é uma modalidade de crédito onde uma instituição financeira empresta ao comprador o valor necessário para adquirir um imóvel, que pode ser novo, usado ou ainda em construção.

Em troca, o comprador se compromete a pagar esse valor de forma parcelada, com juros e correções, geralmente em prazos que variam de 10 a 35 anos.

Durante esse período, o imóvel fica “alienado” ao banco. Isso significa que ele serve como garantia do pagamento.

Se o comprador deixar de pagar, a instituição pode tomar o bem de volta através de processo judicial ou extrajudicial, uma vez que o imóvel só passa a pertencer definitivamente ao comprador após a quitação total do contrato de financiamento.

1.1 Financiamento bancário em Lançamentos

Os lançamentos imobiliários são imóveis novos, geralmente comprados ainda na planta. A aprovação do crédito é um pouco mais fácil, mas as regras são as mesmas.

A diferença está no fato de que, ao longo da obra, você pode pagar sua entrada parcelada e direto para a construtora, o que torna o processo mais flexível.

Você só precisará entrar no financiamento bancário vários meses ou anos após a compra, no ato da entrega das chaves. Além disso, os imóveis (que também são motivo de negativa do crédito), já estão pré-aprovados, com a documentação certinha.

Muitas construtoras são menos exigentes quanto aos requisitos para compra e facilitam a vida de quem não está totalmente organizado.

Há ainda a modalidade de Obra Por Administração, onde todo o pagamento é financiado direto com a construtora, sem envolvimento de bancos. Essa é a modalidade mais fácil de comprar.

A Construtora Calper, por exemplo, com imóveis na Barra Olímpica e outras regiões do Rio de Janeiro, trabalha com este modelo de Obra Por Administração.

Relacionado: O que é Obra Por Administração e Como Funciona?

2. Como Funciona o Processo de Financiamento?

Para entender como ter o financiamento aprovado, é essencial conhecer o passo a passo do processo completo de financiamento bancário de imóveis.

A seguir, listei as principais etapas de um financiamento imobiliário:

Simulação – Feita nos sites ou agências bancárias. O objetivo é entender quanto será possível financiar, qual será o valor das parcelas e as condições envolvidas.

Análise de crédito – O banco avalia se você tem capacidade financeira e perfil adequado para assumir o financiamento.

Análise do imóvel – O banco verifica a documentação e as condições do imóvel a ser financiado.

Assinatura do contrato – Com todas as análises aprovadas, é hora de assinar o contrato de financiamento.

Registro em cartório – Após assinar o contrato, ele deve ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis para oficializar a operação.

3. Principais Critérios para Aprovação do Financiamento

Existem vários critérios que cada banco leva em consideração na hora de aprovar – ou negar – um financiamento de apartamento, casa ou qualquer outro tipo de imóvel.

Há bancos que não financiam imóveis, outros que financiam apenas para quem já é cliente e possui um relacionamento com aquela instituição.

Porém, em geral, todos os bancos costumam ter em comum os critérios abaixo:

3.1. Comprovação de Renda

Este é um dos fatores mais importantes. O banco quer garantir que você conseguirá pagar as parcelas. Em geral, as instituições financeiras só permitem que a parcela mensal comprometa até 30% da sua renda bruta familiar.

🔹 Exemplo: Se a renda familiar for de R$ 8.000, o valor máximo da parcela não poderá ultrapassar R$ 2.400.

Os documentos aceitos para comprovar renda geralmente são os contracheques (no caso de quem é CLT), a declaração de imposto de renda (para autônomos e empresários), ou ainda extratos bancários ou contratos de prestação de serviços em casos especiais, como quem é MEI, por exemplo.

3.2. Score de Crédito

O score de crédito é uma pontuação atribuída por órgãos como Serasa e Boa Vista que mede sua reputação financeira com base no seu histórico de pagamentos, uso do crédito e dívidas em aberto.

Quanto maior o score, maior a chance de aprovação. Um bom score costuma estar acima de 700 pontos, numa escala que vai de 0-1000.

O principal órgão considerado para análise do score é o Serasa.

3.3. Nome Limpo e Sem Restrições

Ter nome limpo (sem dívidas em atraso ou negativado) é obrigatório para aprovação de crédito. Mesmo dívidas pequenas registradas em órgãos de proteção ao crédito (SPC, Serasa) podem barrar o financiamento.

Além disso, não é só o Serasa e o Boa Vista que “caguetam” eventuais dívidas do consumidor para o mercado.

Há outros órgãos menores com o mesmo tipo de serviço, além do fato de que os bancos possuem sistemas internos de avaliação do CPF ou CNPJ do consumidor.

Há ainda o Registrato, sistema do Banco Central do Brasil que guarda todas as informações de restrições de crédito, mesmo que já tenha sumido dos órgãos privados como o Serasa.

3.4. Idade do Comprador

O comprador precisa ter entre 18 e 75 anos para contratar um financiamento. Além disso, a idade somada ao prazo do financiamento não pode ultrapassar 80 anos e 6 meses.

Exemplo: um comprador de 70 anos pode financiar um imóvel, porém pelo prazo máximo de 10,5 anos, completando assim 80 anos e 6 meses no final do contrato.

Já um comprador de 40 anos pode comprar um imóvel pelo prazo máximo comum dos bancos, que é de 35 anos, completando 75 anos no final do financiamento.

3.5. Estabilidade Profissional

Estar empregado com carteira assinada ou comprovar rendimentos regulares ajuda muito no processo.

Para autônomos e MEI’s, é essencial apresentar um bom histórico bancário e uma movimentação consistente.

4. Motivos para o Banco Negar Financiamento e o que Fazer

4.1. Renda Insuficiente

Se a renda não for suficiente para pagar a parcela dentro do limite permitido (30% da renda bruta), o crédito será recusado.

Solução: Tentar compor renda com um cônjuge ou outro familiar (dependendo do banco), aumentar o valor da entrada ou buscar um imóvel mais barato, mesmo que seja para trocar em um prazo curto.

4.2. Nome Sujo ou Dívidas em Aberto

Qualquer dívida em aberto no seu CPF pode levar à negação do crédito, seja ela grande ou pequena.

Solução: Limpar o nome. Negociar dívidas antes de tentar o crédito e, para aquelas dívidas problemáticas como empresas de telefonia que cobraram indevidamente, entre com uma reclamação na agência competente (como a ANATEL) ou no juizado de pequenas causas.

4.3. Score de Crédito Baixo

Um score inferior a 500 já representa alto risco para as instituições.

Solução: Pagar contas em dia, usar o crédito com responsabilidade e manter um histórico financeiro limpo.

Dica para aumentar o score mais rápido: Tenha um cartão de crédito e pague em dia.

4.4. Informações Inconsistentes

Dados incorretos ou discrepantes entre os documentos apresentados podem levantar suspeitas e resultar em negativa.

Solução: Verifique se seus documentos estão atualizados, coerentes e legíveis.

4.5. Problemas com o Imóvel

O banco pode negar o financiamento se o imóvel estiver com documentação irregular, pendências judiciais ou registro desatualizado.

Solução: Faça uma análise prévia com um corretor imobiliário de confiança para conferir a matrícula e a situação do imóvel.

5. Dicas Práticas Para Aumentar Suas Chances de Aprovação

  • Organize sua documentação com antecedência;
  • Evite movimentações financeiras suspeitas;
  • Saques em dinheiro muito altos ou depósitos irregulares podem levantar alerta nos bancos;
  • Componha renda com outro familiar, se necessário;
  • Inclua a renda de um cônjuge ou familiar direto para aumentar a capacidade de pagamento;
  • Pague contas em dia;
  • Quanto maior o valor de entrada, menores os riscos para o banco e maiores as chances de aprovação.

6. O Imóvel Também Precisa Ser Aprovado

Muita gente se concentra apenas na análise de crédito e esquece que o imóvel também precisa passar pelo crivo do banco.

O banco analisa toda a documentação do imóvel: Escritura, matrícula atualizada e livre de ônus, certidões negativas.

Valor de mercado: O banco faz uma vistoria para verificar se o valor pedido é compatível com o mercado.

Localização e regularização: Imóveis em áreas de risco, com obras irregulares ou não regularizados junto à prefeitura geralmente são reprovados.

7. Financiamento no Programa Minha Casa Minha Vida

O programa Minha Casa Minha Vida tem regras específicas e facilita o acesso ao crédito para famílias com pouca renda. A partir de maio de 2025, surgirá a Faixa 4, atendendo famílias com renda até 12 mil Reais mensais.

O governo oferece um subsídio, ou seja, contribui com um valor para que o cliente pague menos e o vendedor não saia perdendo.

Faixas de renda e subsídios MCMV:

Faixa 1: Renda familiar até R$ 2.850 – pode contar com até 95% de subsídio e taxa de juros bem reduzida.

Faixa 2: Até R$ 4.700 – subsídios menores, mas ainda com boas condições.

Faixa 3: Até R$ 8.600 – sem subsídio, mas com juros abaixo do mercado.

Faixa 4: Até R$ 12.000 – juros abaixo do mercado, até 420 parcelas e imóveis de até R$ 500 k.

Regras especiais para comprar pelo Minha Casa Minha Vida:

  • É necessário não ter imóvel no nome (em qualquer local do Brasil);
  • Não pode ter participado do programa anteriormente;
  • O imóvel deve estar dentro do valor-limite da tabela do programa (varia por cidade);
  • É obrigatória a análise de renda formal e informal – até vendedores ambulantes e autônomos com movimentação bancária podem ser aprovados;
  • A taxa de juros é subsidiada e o prazo pode chegar a 35 anos.

8. Financiamento com FGTS: Quando e Como Usar

O FGTS pode ser utilizado como entrada, amortização de saldo devedor ou até mesmo para pagar parte das prestações mensais. É uma grande ajuda, mas precisa seguir algumas condições:

  • Ter pelo menos 3 anos de registro em carteira (podem ser somados vários empregos);
  • O imóvel precisa ser residencial urbano e usado para moradia própria;
  • O valor do imóvel não pode ultrapassar o teto estabelecido para a região (ex: R$ 350 mil em algumas cidades, até R$ 950 mil em capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro).

9. O Papel do Corretor no Financiamento Imobiliário

Um corretor de imóveis não serve apenas para mostrar casas e apartamentos. O corretor de excelência também orienta o cliente em todo o processo de aprovação do financiamento, desde a escolha do imóvel com documentação adequada até a organização dos documentos para o banco e as idas ao cartório.

Na dúvida, procure sempre um profissional credenciado ao CRECI, de preferência com atuação comprovada na sua região e bem informado sobre crédito imobiliário na data da sua compra.

Ter o financiamento aprovado exige preparação, atenção aos detalhes e muita organização. Quem se antecipa, limpa o nome, organiza a documentação e escolhe um imóvel certinho, sai na frente.

Compreender as exigências do banco e evitar erros comuns aumenta (e muito) as chances de aprovação e, para isso, contar com a orientação de um bom corretor é fundamental.

Seja com o programa Minha Casa Minha Vida, ou não, as oportunidades são muitas — mas é preciso planejamento.

E lembre-se: o crédito imobiliário é uma ferramenta poderosa, mas deve ser usado com consciência, com base em uma análise real da sua capacidade financeira.

Pensou em comprar um imóvel no Rio de Janeiro com segurança? Chame o Corretor Riva Teixeira no WhatsApp. Há 15 anos atuando com sucesso absoluto no mercado carioca.

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Quem é Pininfarina? Do Design Automotivo à Arquitetura de Altíssimo Luxo https://imoveisrioriva.com.br/quem-e-pininfarina-do-design-automotivo-a-arquitetura-de-altissimo-luxo/ https://imoveisrioriva.com.br/quem-e-pininfarina-do-design-automotivo-a-arquitetura-de-altissimo-luxo/#respond Wed, 09 Apr 2025 19:43:34 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=2904 Quando falamos em design, Pininfarina é uma marca que imediatamente ressoa com sofisticação, inovação e excelência. Mais do que isso: ressoa com o mais alto grau de exclusividade.

Originalmente reconhecida por sua contribuição revolucionária à indústria automobilística, a empresa italiana expandiu suas fronteiras.

Hoje, é referência também no universo da arquitetura e do design industrial. 

A transição do design automotivo para a arquitetura não foi apenas natural, mas visionária — e essa evolução tem conquistado admiradores em todos os continentes, inclusive no Brasil.

Por que o nome Pininfarina importa? 

A recente presença de empreendimentos assinados pela Pininfarina em solo brasileiro, como o Plaenge, o Cyrela e, agora, o Atto Pininfarina no Rio de Janeiro

Desperta o interesse não apenas de investidores e moradores, mas também de estudiosos, entusiastas e profissionais das áreas de design e urbanismo, além de todos aqueles que simplesmente apreciam o que é belo. 

Este texto vai mergulhar na história, filosofia e legado da marca que já transformou carros em lendas, e agora transforma imóveis em monumentos.

A História da Pininfarina

A trajetória da Pininfarina começou com Battista “Pinin” Farina, que fundou a empresa em 1930, na cidade de Turim, Itália. 

Inicialmente uma oficina especializada em carrocerias para automóveis, a Carrozzeria Pinin Farina rapidamente se destacou por sua abordagem estética diferenciada e pela obsessão com proporções, elegância e aerodinâmica.

Durante as décadas de 1940 e 1950, a empresa solidificou sua reputação trabalhando com diversas marcas italianas e internacionais. 

O marco de virada veio quando a empresa começou a atuar em outros campos de design, como o industrial e, mais tarde, o arquitetônico. 

A mudança oficial do nome para “Pininfarina” ocorreu em 1961, após um decreto presidencial italiano — tamanha era a influência e o prestígio do fundador.

Pininfarina e Ferrari: Um Marco Histórico

Collab não é algo novo. A colaboração entre Pininfarina e Ferrari é, sem dúvida, uma das mais emblemáticas da história do design automotivo, e fez história.

Iniciada em 1951, a parceria perdurou por décadas e gerou modelos icônicos como a Ferrari 250 GT, Ferrari Testarossa e Ferrari Enzo.

Mais do que uma união entre duas marcas de prestígio, essa colaboração moldou o imaginário do automóvel de luxo no século XX. 

A fluidez das linhas, o traço do desempenho remoldando a estética, e a busca incessante por inovação colocaram ambas as marcas no panteão do design mundial.

Galeria de Imagens dos modelos Ferrari desenhados pela Pininfarina

Expansão Global da Marca

Com o passar das décadas, a Pininfarina não se limitou à Itália, muito menos a beleza de seus traços conseguiu se conter no setor automobilístico. A empresa abriu escritórios e centros de inovação em diversos continentes, incluindo Europa, América do Norte e Ásia.

Sua expertise foi aplicada em setores como aviação, náutica, mobiliário, tecnologia e, mais recentemente, em arquitetura. 

Entre os clientes internacionais estão empresas como Maserati e Coca-Cola.

Esse movimento posicionou a Pininfarina como uma consultoria de design global, com olhar futurista e soluções estéticas e funcionais para problemas complexos.

Design Industrial e Produtos Icônicos

O talento da Pininfarina contagia todos os ramos. A empresa aplicou sua linguagem visual também em produtos do cotidiano, com o mesmo primor que a consagrou nos carros esportivos.

Itens de mobiliário, utensílios domésticos, laptops, bicicletas e canetas já receberam a assinatura da marca. O foco sempre foi o mesmo: uma estética que emociona, sem abrir mão da funcionalidade.

Mesmo em outros mercados, que não o automotivo, a Pininfarina seguiu colecionando premiações por suas fabulosas criações.

A entrada da Pininfarina na Arquitetura

A entrada da assinatura italiana no mundo dos imóveis não foi um passo ousado, mas tão somente uma evolução natural. 

A mesma precisão, sensibilidade estética e compreensão de mundo que definiam Ferraris, relógios e outros produtos que se tornaram ícones de beleza e exclusividade…

Passou a moldar edifícios, decorar interiores e “nirvanizar” espaços públicos ao redor do mundo.

O primeiro projeto arquitetônico da Pininfarina foi lançado em 2004, quando a empresa começou a desenhar espaços corporativos e projetos residenciais na Europa e no Oriente Médio. 

O foco inicial foi o design de interiores, mas rapidamente o mundo exigiu a sua atuação na arquitetura completa de arranha-céus corporativos e residenciais de alto luxo.

O design da Casa di Giovanni é adorado, é suplicado, é aclamado.

Formas fluidas, aerodinâmicas, superfícies curvas que lembram um carro de alta potência, mas aplicadas à moradia. 

Cada linha parece em movimento. Cada espaço convida a uma nova experiência sensorial.

Mas o estilo não se resume à estética. O know-how em engenharia, adquirido ao longo de décadas no setor automotivo, trouxe uma abordagem funcional e tecnológica à arquitetura: 

Uso inteligente de materiais, ventilação, eficiência energética e segurança são apenas alguns detalhes que o design Pininfarina traz consigo em essência…

Integrando forma e função não por necessidade, mas por sua própria natureza.

Arquitetura Pininfarina pelo mundo

A expansão da Casa de Design Italiana na arquitetura tem coordenadas globais. Do Oriente ao Ocidente, os projetos da marca estão redefinindo skylines e experiências urbanas.

De uma fabulosa torre de controle de tráfego aéreo em Istambul, até imponentes edifícios corporativos e residenciais, cada obra é uma verdadeira arte.

O Iconic, em Dubai; o Vitra, em Balneário Camboriú, o Pininfarina na China e outros monumentos provam que a marca cada vez mais consegue superar seus próprios limites.

Empreendimentos Pininfarina no Brasil

A presença da Pininfarina no Brasil tem chegado de forma estratégica e cuidadosamente exclusiva. 

Os empreendimentos assinados pela marca não só elevam o padrão arquitetônico das regiões onde são implantados, como também reposicionam os conceitos de luxo, beleza e sofisticação urbanos.

Cyrela, Pasqualotto&GT e Plaenge já tiveram a oportunidade de concretizar os projetos da Italiana em solo brasileiro.

Origem Pininfarina (Barra da Tijuca, Rio de Janeiro)

O primeiro empreendimento assinado pela Pininfarina no Rio de Janeiro, o condomínio da incorporadora Origem é mais do que um lançamento imobiliário: é uma celebração do design internacional com DNA carioca.

Localizado na Barra da Tijuca, um dos bairros mais desejados da cidade, o projeto une sofisticação estética, inteligência espacial e lifestyle contemporâneo. 

A fachada será um tributo, enquanto o uso de materiais nobres e tecnologia de ponta eleva o padrão de moradia a um novo patamar.

Além disso, o Origem oferece uma leitura muito clara do que esse público deseja: status, conforto e originalidade. É a junção do luxo europeu com a leveza e vibração do Rio.

O uso do nome “Pininfarina” neste empreendimento não é decorativo. A assinatura da marca envolve consultoria criativa desde o conceito até o projeto executivo, incluindo fachada, interiores e até mobiliário de áreas comuns. 

Isso garante exclusividade real e tudo o que acompanha um item Pininfarina, não se trata apenas de uma estratégia de marketing.

Aqui você pode conferir tudo sobre o Pininfarina Origem.

A Filosofia Pininfarina

A verdadeira força da marca Pininfarina está em sua filosofia: uma interseção entre arte, ciência e emoção. A empresa opera com base em três pilares fundamentais:

Design Emocional + Funcionalidade

Na visão da Pininfarina, beleza não é apenas estética: é funcionalidade, MAS ALÉM DA RAZÃO, uma funcionalidade que emociona. 

O objetivo de cada projeto é despertar sensações — seja ao dirigir um carro, habitar um imóvel ou, simplesmente, observar uma fachada. 

O design precisa conectar-se com as pessoas.

“A confiança e a lealdade dos nossos clientes é o que mede o nosso sucesso”, eles dizem.

Tecnologia e Sustentabilidade

A inovação da marca não está só na forma, mas no conteúdo. A Pininfarina investe em tecnologias sustentáveis, materiais ecoeficientes e soluções inteligentes para o uso de energia, iluminação e ventilação. 

A sustentabilidade para a marca não é um extra, é parte da essência de diferenciação, cuidado e perfeição das suas criações.

O lema: We Move Dreams

Mais do que um slogan, essa frase guia cada projeto entregue pela Casa Italiana. A Pininfarina não cria carros, objetos ou prédios… 

Ela dá forma a sonhos em movimento, em constante transformação. Isso se reflete em todos os níveis, da concepção à execução.

Prêmios e Reconhecimentos

A excelência da Pininfarina é reconhecida por instituições do mundo todo. A lista de prêmios é enorme e impressionante.

Prêmios para o design Pininfarina

  • Red Dot Design Award
  • iF Design Award
  • Compasso d’Oro
  • Good Design Award

Essas conquistas não se limitam ao setor automotivo. A marca já foi premiada por designs de mobiliário, interiores, eletrodomésticos e projetos arquitetônicos.

Ser premiado por instituições distintas e renomadas é importante, mas talvez mais relevante ainda seja a valorização de mercado que os produtos e imóveis Pininfarina conquistam.

Edifícios com a assinatura da marca se tornam referência nas regiões onde são construídos, aumentando o valor percebido e real dos empreendimentos.

Visão de Futuro da Pininfarina

A visão da Pininfarina para o futuro é tão arrojada quanto sua história. A empresa investe continuamente em pesquisa, inteligência artificial, mobilidade urbana, arquitetura sustentável e experiências imersivas. O objetivo? Permanecer na vanguarda da inovação por mais 95 anos…

Algumas frases famosas dos diretores, as mentes mais brilhantes por trás da marca, são:

“Não criamos formas para impressionar, mas para emocionar” e “o design é a linguagem universal que nos conecta com o mundo.”

Estas frases refletem muito bem a ideologia e o comportamento de todos que trabalham na Pininfarina. Mais do que isso, refletem os valores da marca que são aplicados primorosamente em cada projeto.

O design Pininfarina está envolvido em cidades inteligentes, veículos autônomos e soluções de habitação modular, além de parcerias com empresas de tecnologia e startups.

Para a arquitetura, há expansão prevista na América Latina e investimentos em tecnologias de digital twin e automação residencial.

Essa expansão na América Latina já começou, com projetos de altíssimo padrão que servem de modelo, inspiração e referência, como o Origem by Pininfarina, na Barra da Tijuca – RJ.

A Pininfarina como Elemento de Branding

Assinar um empreendimento – como o Vitra, o Plaenge e o Origem – com o nome Pininfarina é, antes de tudo, uma estratégia de posicionamento.

É como trazer o selo de uma maison de luxo para o universo da habitação — uma construção que não só abriga, mas comunica status, estilo e exclusividade.

Assim como as marcas Porsche Design ou Armani Casa, por exemplo, assinam objetos e espaços, a Pininfarina carrega um poder simbólico. O nome, por si só, eleva o valor do metro quadrado, diferenciando o produto da concorrência.

Cada marca possui uma proposta de valor única, perceba:

  • Armani Casa: sofisticação clássica
  • Porsche Design: minimalismo tecnológico
  • Pininfarina: fluidez emocional com inovação

A Pininfarina é uma das marcas mundialmente famosas que melhor equilibra ousadia com elegância. Seus projetos falam com públicos que valorizam originalidade, mas também tradição e segurança.

A trajetória da Pininfarina é uma história de evolução criativa que atravessa décadas, continentes e indústrias. Da fabricação artesanal de carrocerias à criação de arranha-céus, a marca continua movida por um desejo constante de superar o ordinário.

O impacto da Pininfarina não é apenas visual: ele é cultural.

Ela mudou o modo como vemos os carros e, agora, muda o modo como vemos – e vivemos – os espaços. E, ao aportar no Rio de Janeiro com o empreendimento Origem by Pininfarina, essa história ganha um novo capítulo…

Um capítulo que conta a história de uma Pininfarina tropical, vibrante, ainda mais sofisticada.

Para quem busca mais do que um endereço, mas um legado em forma de design, este é o momento de fazer parte de algo único.

Clique aqui para conhecer o projeto Origem by Pininfarina, na Barra da Tijuca – RJ

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Como Se Preparar Financeiramente para Comprar um Imóvel: Guia Completo https://imoveisrioriva.com.br/como-se-preparar-financeiramente-para-comprar-um-imovel-guia-completo/ https://imoveisrioriva.com.br/como-se-preparar-financeiramente-para-comprar-um-imovel-guia-completo/#respond Wed, 02 Apr 2025 12:50:45 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=2476 A aquisição da casa própria é um dos maiores sonhos dos brasileiros. No entanto, transformar esse desejo em realidade exige um planejamento financeiro meticuloso e estratégico.

Este guia completo abordará, em detalhes, os passos essenciais para que você possa se preparar financeiramente para comprar um imóvel, garantindo uma transação segura e sustentável.​

Avaliação da Situação Financeira Atual

Antes de iniciar a busca pelo imóvel ideal, é fundamental compreender sua saúde financeira. Isso envolve uma análise minuciosa de suas receitas, despesas, dívidas e hábitos de consumo.​

Análise de Receitas e Despesas

Elabore um orçamento detalhado listando todas as fontes de renda e despesas mensais. Identifique gastos fixos (como aluguel, contas de serviços públicos e alimentação) e variáveis (como lazer e compras não essenciais). Essa visão clara permitirá identificar áreas onde é possível economizar e aumentar sua capacidade de poupança.

Identificação e Quitação de Dívidas

Dívidas existentes podem comprometer sua capacidade de financiamento. Priorize a quitação de débitos com altas taxas de juros, como cartões de crédito e empréstimos pessoais. Reduzir ou eliminar essas obrigações melhora seu score de crédito e aumenta as chances de aprovação em financiamentos imobiliários

Definição de Metas e Orçamento para a Compra do Imóvel

Com uma compreensão clara de sua situação financeira, o próximo passo é estabelecer metas realistas para a aquisição do imóvel.

Determinação do Valor do Imóvel

Pesquise o mercado imobiliário na região desejada para entender a faixa de preço dos imóveis que atendem às suas necessidades. Considere fatores como localização, tamanho, infraestrutura e potencial de valorização.​

Estabelecimento do Orçamento Mensal

Com base em sua análise financeira, determine quanto pode ser destinado mensalmente para a compra do imóvel, seja para poupança ou pagamento de parcelas de financiamento. Lembre-se de que as instituições financeiras geralmente recomendam que o comprometimento com financiamentos não ultrapasse 30% da renda mensal familiar.​

Formação de Reserva Financeira para Entrada e Custos Adicionais

A maioria dos financiamentos imobiliários exige um valor de entrada, geralmente entre 20% e 30% do valor do imóvel. Além disso, há custos adicionais que devem ser considerados.​

Importância da Entrada no Financiamento

Uma entrada substancial reduz o montante financiado, resultando em parcelas menores e menos juros pagos ao longo do tempo. Portanto, estabelecer uma meta de poupança para a entrada é crucial.​

Identificação de Custos Extras

Além do valor do imóvel, considere despesas como:

  • Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI): Imposto municipal obrigatório na transferência de propriedade.​
  • Taxas Cartorárias: Custos com escritura e registro do imóvel.​
  • Avaliação e Vistoria: Taxas cobradas por bancos para avaliar o imóvel antes de aprovar o financiamento.​
  • Mudança e Reforma: Despesas com transporte de móveis e possíveis adequações no imóvel.​

Exploração de Opções de Financiamento Imobiliário

Diversas modalidades de financiamento estão disponíveis no mercado. Conhecer as opções e comparar condições é essencial para fazer uma escolha informada.​

Principais Tipos de Financiamento

  • Sistema Financeiro de Habitação (SFH): Destinado a imóveis de até determinado valor, com taxas de juros limitadas e possibilidade de uso do FGTS.​
  • Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): Para imóveis que não se enquadram no SFH, com menos restrições, mas taxas de juros geralmente superiores.
  • Consórcio Imobiliário: Grupo de pessoas que contribuem mensalmente para a formação de um capital comum, sorteado periodicamente entre os participantes.​

Comparação de Taxas de Juros e Condições

As taxas de juros variam entre instituições financeiras. Compare as ofertas de diferentes bancos, considerando:​

  • Taxa de Juros Efetiva: Inclui todos os encargos e despesas incidentes.​
  • Prazo de Financiamento: Período em que o empréstimo será quitado.​
  • Sistema de Amortização: Forma como o saldo devedor é reduzido ao longo do tempo (SAC ou Price).​

Utilização de Recursos do FGTS na Compra do Imóvel

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser um aliado na aquisição da casa própria.

Regras para Uso do FGTS

Para utilizar o FGTS, é necessário atender a critérios como:​

  • Tempo de Trabalho: Mínimo de três anos de trabalho sob o regime do FGTS.​
  • Valor do Imóvel: Dentro dos limites estabelecidos pelo SFH.​
  • Localização: O imóvel deve estar na mesma cidade onde o comprador trabalha ou reside há pelo menos um ano.​

Formas de Utilização

O FGTS pode ser utilizado para:​

  • Pagamento da Entrada: Reduzindo o valor a ser financiado.​
  • Amortização ou Liquidação do Saldo Devedor: Diminuindo o montante das parcelas ou quitando o financiamento.​
  • Pagamento de Parte das Prestações: Utilizado para abater até 80% do valor das prestações em 12 meses consecutivos.​

Melhoria do Score de Crédito

Um bom histórico de crédito aumenta as chances de aprovação e possibilita melhores condições de financiamento.​

Estratégias para Elevar o Score de Crédito

Uma pontuação de crédito alta é um dos principais fatores que influenciam a aprovação de financiamentos imobiliários. Se você deseja melhorar seu score antes de comprar um imóvel, siga estas estratégias:

Pagamento Pontual de Contas

Evite atrasos no pagamento de contas como cartões de crédito, financiamentos, empréstimos, contas de consumo (água, luz, internet) e boletos em geral. O histórico de pagamentos tem um peso significativo no cálculo do score, e um bom comportamento financeiro ao longo do tempo pode melhorar sua pontuação.

Redução do Uso do Limite do Cartão de Crédito

Utilizar todo o limite do cartão de crédito frequentemente pode demonstrar um risco financeiro maior para os bancos. O ideal é manter o uso do limite abaixo de 30% do total disponível.

Negociação e Quitação de Dívidas Atrasadas

Se houver dívidas em aberto, busque renegociá-las e quitá-las o quanto antes. Além de melhorar seu score, isso evita restrições nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC, que podem dificultar a obtenção do financiamento imobiliário.

Evitar Múltiplas Consultas ao CPF em Curto Período

Solicitar crédito em diversas instituições em um curto espaço de tempo pode sinalizar que você está com dificuldades financeiras, reduzindo seu score. Faça pesquisas de crédito de forma planejada e evite solicitar múltiplos cartões ou empréstimos de uma só vez.

Manter Cadastro Atualizado nos Birôs de Crédito

Os birôs de crédito, como Serasa, Boa Vista e SPC Brasil, permitem que consumidores atualizem suas informações cadastrais. Ter dados corretos e atualizados melhora a confiabilidade da análise de crédito pelos bancos.

Construindo um Orçamento Realista para a Compra do Imóvel

Além de organizar as finanças e melhorar o score, é fundamental construir um orçamento detalhado para a compra do imóvel. Aqui estão as principais etapas:

1. Analisar a Renda Familiar e Definir um Valor Máximo para a Compra

Antes de iniciar a busca por um imóvel, defina um teto de gastos baseado na sua renda familiar. O recomendado é que a parcela do financiamento não ultrapasse 30% da renda mensal.

2. Levantar Todos os Custos Envolvidos

Comprar um imóvel envolve diversos custos além do valor da propriedade. Veja os principais:

  • Entrada do financiamento – geralmente entre 20% e 30% do valor do imóvel.
  • Taxas cartorárias – incluindo registro do imóvel e escritura pública.
  • Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) – cobrado pela prefeitura, pode variar entre 2% e 3% do valor do imóvel.
  • Taxa de avaliação bancária – cobrada pelas instituições financeiras para avaliar o valor do imóvel.
  • Custos com mudança e reformas – despesas para adaptar o imóvel às suas necessidades.

3. Criar um Fundo de Reserva

Ter uma reserva financeira para emergências é essencial. Se surgir um imprevisto, como uma despesa médica ou perda de emprego, você não comprometerá sua capacidade de pagar o financiamento. O ideal é ter de 6 a 12 meses de despesas fixas guardadas.

Simulação de Financiamento e Escolha do Melhor Banco

Antes de fechar um contrato de financiamento, é essencial comparar propostas de diferentes instituições financeiras.

1. Como Simular o Financiamento

As principais instituições bancárias oferecem simuladores online, nos quais você pode inserir seu perfil financeiro e obter uma estimativa das parcelas e taxas de juros aplicáveis.

2. Comparação das Taxas de Juros e Custo Efetivo Total (CET)

O Custo Efetivo Total (CET) inclui todas as taxas envolvidas no financiamento, como juros, seguros e tarifas administrativas. Comparar o CET entre diferentes bancos ajuda a encontrar a melhor opção.

3. Escolher Entre Financiamento SAC ou Price

Os dois principais tipos de financiamento imobiliário são:

  • Sistema de Amortização Constante (SAC): Parcelas mais altas no início, mas que reduzem ao longo do tempo. Ideal para quem quer pagar menos juros no total.
  • Tabela Price: Parcelas fixas durante todo o financiamento. Boa opção para quem precisa de previsibilidade no orçamento.

Como se organizar para comprar um imóvel?

O planejamento financeiro para comprar um imóvel exige organização, paciência e conhecimento sobre as diferentes etapas do processo. Desde o controle de gastos e aumento do score de crédito até a simulação de financiamento e comparação de bancos, cada detalhe faz a diferença para garantir uma compra segura e sem surpresas desagradáveis.

Se você seguir essas dicas e estruturar bem suas finanças, estará muito mais preparado para conquistar seu imóvel próprio de maneira sustentável e sem comprometer sua qualidade de vida.

Agora que você já sabe como se preparar financeiramente para a compra de um imóvel, que tal conferir as opções disponíveis no mercado? Pesquise e comece hoje mesmo a transformar seu sonho em realidade!

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O que é Obra por Administração e Como Funciona? https://imoveisrioriva.com.br/o-que-e-obra-por-administracao-e-como-funciona/ https://imoveisrioriva.com.br/o-que-e-obra-por-administracao-e-como-funciona/#respond Fri, 28 Mar 2025 00:53:02 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=3159 Quando se fala em comprar um imóvel parcelado no Brasil, muita gente pensa automaticamente em financiamento bancário.

Parcelas com a Caixa Econômica Federal, contratos com juros e intermediação pesada de bancos. 

Mas existe um outro modelo que vem ganhando espaço — principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo — e que tem atraído um perfil de comprador mais informado, com foco em um alto custo x benefício: a Obra Por Administração.

Neste modelo, você não financia com banco. 

Você paga diretamente à construtora, mês a mês, durante a obra. É como se fosse um consórcio fechado entre a empresa e o grupo de compradores daquele empreendimento.

Se você já ouviu falar do termo “pagamento direto com a construtora” ou conhece empresas como a Calper, provavelmente estava ouvindo sobre Construções Por Administração!

Mas afinal, como funciona esse tipo de compra? É seguro? Quais são as vantagens e os riscos?

Neste guia completo sobre Obra Por Administração, vamos destrinchar tudo isso de uma forma simples de entender. Se você pensa em comprar um imóvel na planta, a obra por administração pode ser uma excelente escolha, e esse conteúdo é essencial.

1. O Que é Obra por Administração?

Obra por administração é uma modalidade em que a construtora administra a construção do empreendimento, mas os compradores são os donos do terreno e da obra. 

Em vez de a empresa construir com capital próprio ou financiamento bancário, os proprietários vão bancando a obra desde o início.

Funciona quase como um consórcio, e por isso é conhecida também como Obra a Preço de Custo:

  • Os compradores se comprometem com um plano de pagamento mensal;
  • A construtora recebe esses recursos e vai usando para pagar projeto, mão de obra, materiais, licenças etc.;
  • Não há financiamento bancário no processo;
  • Quando a obra é concluída, o comprador já pagou boa parte (ou tudo) do imóvel.

2. Como Funciona a Obra por Administração

O processo começa com o lançamento do empreendimento. A construtora (ou incorporadora) oferece as unidades para venda ainda na planta e explica que o sistema será por administração.

A estrutura é normalmente assim:

2.1. Contrato com cláusula de administração

O comprador assina um contrato que deixa claro que o empreendimento será construído no regime de administração, e que a empresa cobra uma taxa administrativa mensal sobre os valores arrecadados.

Essa taxa costuma variar de 10% a 15% do valor do custo da obra, e serve para remunerar a construtora pela gestão do projeto.

2.2. Assembleia de condôminos (clientes)

Diferente de um financiamento bancário onde o banco controla tudo, aqui os próprios compradores têm voz ativa. Formam-se assembleias (como num condomínio) para:

  • Aprovar orçamentos
  • Acompanhar a evolução da obra
  • Votar mudanças no projeto (caso haja necessidade)
  • Aprovar prestações de contas da construtora

2.3. Cotas de participação

Cada comprador é chamado de condômino e adquire uma cota do empreendimento. Essas cotas representam o direito à sua unidade específica.

O valor da cota representa uma estimativa do custo da sua unidade. Essa estimativa pode ser ajustada ao longo da obra, se os custos mudarem.

Algumas construtoras dão como diferencial uma garantia de que a obra não terá reajustes de valores, como a INTI.

3. Diferenças Entre Obra por Administração e Financiamento Bancário

Vamos colocar lado a lado:

AspectoObra por AdministraçãoFinanciamento Bancário
Intermediação bancáriaNão háObrigatória
Forma de pagamentoDireto com a construtoraBanco paga à vista, você paga o banco
Controle dos custosAlta transparênciaBanco fiscaliza, mas você não participa
Juros e encargosGeralmente não háSim (juros + correção)
ReajustesCusto real da obra (INCC ou CUB)Correção + juros bancários
Participação nas decisõesSim (assembleias)Não
Garantia de entregaNão há garantia bancáriaBanco exige garantias
RiscoCompartilhado entre compradoresMais concentrado no banco

4. Vantagens da Obra por Administração

4.1. Preço mais competitivo

Como não há lucro embutido no valor do imóvel, e a obra é feita a custo real, os preços podem ser de 15% a 30% mais baixos que no mercado tradicional.

4.2. Menos juros

Você não paga juros bancários. O valor é reajustado apenas por índices como o INCC (Índice Nacional da Construção Civil), que refletem o custo real da construção.

4.3. Participação ativa

Você pode acompanhar a obra, participar das decisões em assembleia e fiscalizar o uso dos recursos. É mais democrático e transparente.

4.4. Possibilidade de personalização

Como a obra está sendo feita em tempo real, é mais fácil negociar alterações de planta, acabamento, posição de tomadas, entre outros.

4.5 ITBI mais Barato

O ITBI – Imposto pago sempre que um imóvel é vendido – é pago somente sobre o valor da fração do terreno, e não do valor total da unidade.

5. Riscos da Obra por Administração

5.1. Atrasos na obra

Se muitos condôminos atrasarem os pagamentos, a obra pode ficar sem caixa para seguir. Esse é um risco real nesse modelo, mas as grandes construtoras não deixam isso ocorrer.

5.2. Aumento do custo da obra

Como o valor final é uma estimativa, se os custos subirem muito, você terá que pagar a diferença. O preço não é fixo como num financiamento. Porém, algumas construtoras garantem o preço fixo.

5.3. Risco de má gestão

Se a empresa não for idônea, ou se houver má administração dos recursos, o projeto pode travar. Por isso é fundamental escolher uma construtora confiável e com histórico positivo.

5.4. Ausência de garantia bancária

Em caso de problemas com a obra, você não tem o respaldo de um banco para segurar o prejuízo. Investir em uma construtora grande, confiável e, principalmente…

Investir através de uma imobiliária grande e sólida como a Lopes Rio é uma baita garantia que você precisa ter!

6. Como se Proteger: Checklist para Comprar com Segurança

  1. Pesquise o histórico da construtora
    • Consulte reclamações, projetos entregues, ações judiciais.
  2. Leia atentamente o contrato
    • Verifique cláusulas sobre custos, reajustes, taxa de administração.
  3. Participe das assembleias
    • Acompanhe a obra de perto.
  4. Exija prestação de contas regular
    • Orçamentos, notas fiscais, balancetes devem ser públicos.
  5. Considere contratar um advogado ou engenheiro particular
    • Eles podem revisar o contrato e acompanhar a execução da obra.

7. Clientes de Obra por Administração

Esse tipo de obra é comum entre:

  • Famílias que compram imóveis em lançamento para morar
  • Investidores que querem pagar menos e vender com lucro
  • Pessoas que preferem fugir de bancos
  • Grupos de amigos ou parentes que se unem para financiar juntos

É muito comum em bairros como Tijuca, Barra, Botafogo, Jacarepaguá e Recreio, especialmente em lançamentos de médio a alto padrão.

8. Exemplos de Construtoras com Esse Modelo

Talvez a construtora mais conhecida por este modelo de construção seja a Calper, que vem lançando vários empreendimentos de sucesso na Barra Olímpica, como o Murano, o Arte Design e o Arte Wave.

Mas existem outros incorporadores de igual excelência e confiança, como a Mozak, conhecida por seus empreendimentos de alto padrão, e a INTI, que atua com foco na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Algumas incorporadoras também adotam esse formato em empreendimentos específicos, optando pelo processo normal de obra em outros lançamentos.

9. Comparativo Final: Vale a Pena?

A obra por administração pode ser uma excelente oportunidade de economia e envolvimento direto no processo de construção, mas exige atenção redobrada e disciplina.

Ela vale a pena quando:

  • A construtora é confiável
  • O comprador está disposto a acompanhar a obra
  • O custo-benefício supera o conforto de um financiamento bancário

10. Considerações Finais

No Brasil, onde os juros bancários ainda pesam e o mercado imobiliário vive de altos e baixos, a obra por administração surge como uma alternativa inteligente — mas não automática.

Quem quer pagar menos, ter mais controle e fugir dos bancos pode encontrar nesse modelo uma solução viável. Mas é essencial entender os riscos, assumir responsabilidades e escolher bem os parceiros.

Se você está considerando esse caminho, converse comigo, peça para visitar obras em andamento, analise documentos e entenda melhor esta modalidade.

No fim das contas, comprar um imóvel é algo grande e sério, e toda decisão precisa ser baseada em informação sólida.

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5 Tendências de Decoração para 2026: O Futuro do Design de Interiores https://imoveisrioriva.com.br/5-tendencias-de-decoracao-para-2026-o-futuro-do-design-de-interiores/ https://imoveisrioriva.com.br/5-tendencias-de-decoracao-para-2026-o-futuro-do-design-de-interiores/#respond Tue, 25 Mar 2025 17:43:39 +0000 https://imoveisrioriva.com.br/?p=3302 À medida que atravessamos as primeiras décadas do século XXI, vivemos um momento de rápida transformação. Não apenas tecnológica e social, mas também emocional e sensorial.

As residências, que historicamente vinham servindo apenas como abrigo, local de descanso e reunião familiar, assumem agora papeis muito mais complexos: são escritórios, academias, escolas…

Verdadeiros templos universais. E, acima de tudo, refúgios diante de um mundo em constante mutação que, infelizmente, ainda sofre com pandemias, violência etc.

Nesse novo contexto, a decoração não pode mais ser vista apenas como uma escolha estética. 

A forma como estruturamos e experienciamos nossos espaços fala diretamente sobre quem somos, como sentimos e quais necessidades tentamos atender em meio à vida contemporânea. 

O design de interiores, portanto, torna-se uma expressão viva dos valores, emoções e expectativas de indivíduos cada vez mais ligados às suas próprias casas.

Essa análise das tendências para 2026 revela não apenas novas modas em cores ou mobiliário, mas a ascensão de uma verdadeira filosofia de morar bem. 

Filosofia esta que integra cultura, tecnologia, bem-estar e estímulos sensoriais de forma intencional, compassiva e significativa.

Na última semana eu me propus a mergulhar profundamente nesse universo, explorando as cinco grandes tendências que vão moldar o futuro do design de interiores.

Consequentemente, vão moldar a maneira como viveremos, sentiremos e nos conectaremos com nossos lares. 

Vocês estão prontos para esta conversa? Espero que curtam a leitura!

1. A Fusão Cultural Como Nova Identidade Estética

Vivemos um momento histórico em que fluxos migratórios, trocas culturais globais e a necessidade de pertencimento redefinem a maneira como concebemos nossas referências de beleza e significado. 

Não é mais possível pensar o design como algo monolítico, atrelado a uma única tradição ou estética. Pelo contrário, o futuro aponta para uma intensa mistura de influências culturais que se manifesta através de formas, materiais e narrativas.

Essa tendência vai além da simples incorporação de elementos “étnicos” na decoração ocidental — ela propõe uma verdadeira fusão simbiótica, onde materiais, técnicas e significados de diferentes origens dialogam e criam algo novo. 

Encontrei um projeto inspirado em máscaras indígenas brasileiras de cura e construído com palha sabai, típica da Índia. A peça ultrapassa a estética para se tornar um objeto ritualístico e híbrido, representando duas culturas que se entrelaçam.

Vi outro que une a precisão da alfaiataria britânica com o relevo pontilhado da estética africana, aplicada em couro italiano. 

Mais do que mera decoração, esses exemplos encarnam histórias de encontros, de resiliência e de reconstrução de identidade em um mundo que já não comporta barreiras rígidas.

A conectividade derrubou as barreiras geográficas e, se antes você dependia de uma viagem internacional para conhecer uma peça de bom gosto, hoje você vê tudo na palma da mão.

No contexto residencial, abraçar essa tendência significa ir além da mera coleção de objetos exóticos, como era realidade até bem pouco tempo atrás, inclusive. 

Trata-se de integrar, de forma sensível e autêntica, peças que carregam a história dos povos e das mãos que as criaram, honrando a diversidade e a memória cultural em cada detalhe. 

É o nascimento de um lar que reflete não apenas um gosto pessoal, mas uma consciência global e histórica.

2. A Tecnologia Como Ferramenta de Bem-Estar

Se na última década a tecnologia dentro das casas foi marcada pela ostentação — televisores cada vez maiores, assistentes virtuais com vozes dominantes, gadgets multifuncionais que reivindicavam protagonismo…

O que se observa para 2026 é uma guinada radical: a tecnologia deixa de ser o centro das atenções para se transformar em pano de fundo, servindo silenciosamente ao conforto, à criatividade e ao bem-estar dos habitantes.

Li algumas pesquisas que apontam a ascensão de uma tecnologia intencional, cujo objetivo primordial é a humanização da experiência doméstica. 

Um novo dispositivo desenvolvido pelo Google traz uma experiência bem diferente das assistentes como a Alexa, e materializa essa filosofia.

Em vez de notificações sonoras estridentes ou alertas visuais agressivos, o sistema utiliza rajadas um pouco mais fortes no ar-condicionado, pequenas sombras em movimento e sons ambientes baixinhos para comunicar mensagens, respeitando o ritmo natural do espaço e do usuário.

Fui a uma feira e descobri uma miniestufa para cultivo de cogumelos comestíveis que transforma a interação tecnológica em um ritual de paciência, cuidado e nutrição — uma resposta direta ao estilo de vida acelerado e fragmentado que dominou os anos anteriores.

Integrar essa nova abordagem tecnológica ao design de interiores implica adotar dispositivos que dialoguem de maneira harmônica com os sentidos e as emoções, sem impor sua presença. 

As casas do futuro próximo serão equipadas com tecnologias quase invisíveis, que potencializam o relaxamento, a criatividade e o prazer sensorial, em vez de invadir ou sobrecarregar o ambiente.

3. Design Multissensorial e Pequenas Alegrias

Estamos vivendo em um mundo saturado por informações, com um perigo real à nossa saúde mental, visual etc.

Vivemos com estímulos digitais incessantes e um ciclo contínuo de crise, o que gera a necessidade de que o lar se transforme em um espaço terapêutico, dedicado à reconexão com os sentidos e à promoção de pequenas alegrias cotidianas. 

Esta tendência reconhece o poder dos “micromomentos” — aquelas experiências breves, mas profundamente restauradoras, que podem reconfigurar nosso estado emocional rapidamente.

O design multissensorial tem como proposta suprir essa necessidade. Não basta que um objeto seja bonito; ele deve provocar o toque, convidar o olfato, estimular a audição e, sempre que possível, engajar o paladar. 

Nas feiras que andei visitando, conheci exemplos bem contemporâneos, que incluem:

  • Luminárias criadas em impressoras 3D a partir de bioplástico, com módulos móveis que convidam o usuário a manipular, experimentar e criar composições luminosas únicas. É um Lego de adulto, com função de luz.
  • Lâmpadas que simulam luzes do pôr-do-sol, desenvolvidas para reproduzir em ambientes internos a atmosfera quente e introspectiva dos últimos raios do dia, oferecendo um alívio sensorial contra a sobrecarga mental.

Mas talvez o exemplo mais legal que eu tenha conhecido seja a poltrona cujo assento moldado por algoritmos simula a sensação física de um abraço acolhedor — uma resposta poética à necessidade humana de afeto em tempos de isolamento e hiperconexão digital.

4. Design Adaptável: Mobilidade e Propósito

A mobilidade humana nunca foi tão intensa. As mudanças de cidade ou país, hoje são realidades constantes para milhões de pessoas por vários motivos. O “nomadismo” vem ganhando espaço, principalmente entre os mais jovens.

Em resposta a esse cenário, o design de interiores abraça a ideia de que o lar precisa ser tão dinâmico quanto seus habitantes.

Essa nova visão impulsiona uma estética e uma funcionalidade baseadas na modularidade, leveza e adaptabilidade. 

Os móveis do futuro não serão mais elementos fixos e pesados que definem o espaço de forma imutável. Ao contrário, eles serão parceiros na transformação da vida, capazes de se adaptar a novas plantas arquitetônicas, novos modos de uso e novos ritmos cotidianos.

O exemplo da mesa criada por um estúdio alemão é revelador: uma chapa de alumínio reciclado, leve e resistente, desenhada para se apoiar em cantos de varandas ou sacadas, adaptando-se às condições existentes. 

Sua simplicidade oculta uma inteligência profunda: o reconhecimento de que a arquitetura contemporânea — especialmente nos grandes centros urbanos — é fragmentada, por vezes limitada em metragem e, muito frequentemente, improvisada.

Essa tendência também se manifesta em luminárias modulares, sistemas de armazenamento flexíveis e até mesmo paredes móveis, que permitem que o espaço doméstico se reorganize conforme as necessidades do dia.

Um escritório de manhã, um estúdio de yoga à tarde e uma sala de jantar à noite. Acabou de comer? Levante a mesa e abaixe a cama!

No centro dessa nova abordagem está a consciência de que a estabilidade não se traduz mais em rigidez, mas em resiliência. Fluidez é essencial. 

Morar bem, em 2026, será sinônimo de viver em espaços que acolhem as mudanças inevitáveis da vida moderna e que acompanham as necessidades de seus habitantes.

5. Estímulos: O Encanto dos Materiais

Se o design multissensorial busca restaurar os sentidos adormecidos, uma de suas facetas mais encantadoras é o retorno da importância do toque.

Pesquisas não precisam ser feitas para mostrar que, hoje, tocamos telas por muito mais tempo do que tocamos flores…

O design com foco em experiências multissensoriais e, principalmente, através do toque, surge não apenas como função (saúde), mas como fonte de prazer, descoberta e reconexão com o mundo físico.

Materiais táteis, texturas inesperadas e superfícies que convidam à interação tornam-se protagonistas no design de interiores. 

E mais do que simplesmente agradar ao tato, esses objetos contam histórias, provocam a imaginação e reintroduzem a surpresa em um mundo excessivamente previsível e digitalizado.

Essa abordagem ficou muito clara pra mim quando vi o trabalho de uma ceramista coreana, cujas peças instigam não apenas pelo olhar, mas principalmente pelo desejo quase irresistível de serem tocadas, manuseadas e exploradas. Assistiram Ghost?

Suas formas sinuosas, entre o orgânico e o abstrato, ativam memórias primordiais de contato com a natureza, com a infância, com o mistério do desconhecido.

Esse movimento também se manifesta em tecidos texturizados, superfícies de pedra bruta, madeiras rústicas, cerâmicas artesanais e metais trabalhados manualmente. 

Cada imperfeição torna-se uma celebração da autenticidade e da vida, contrastando com a frieza das superfícies lisas, padronizadas e impessoais que dominaram o design nas últimas décadas.

Além de tudo, cada peça torna-se única, diferenciada, parte orgânica de um lar exclusivo.

Incorporar esse princípio no lar é permitir que os espaços contem histórias através da pele, despertando emoções profundas e silenciosas que sempre escapam à linguagem verbal.

Reflexões Finais: A Casa Como Extensão da Alma

Ao analisarmos em profundidade as tendências para 2026, um padrão se torna evidente: o lar do futuro não será construído apenas com tijolos, concreto ou vidro. Ele será tecido com valores, propósitos e, principalmente, emoções.

Cada objeto escolhido, cada material tocado, cada luz que incide sobre um canto da casa contará uma história sobre quem habita aquele espaço — suas origens, seus sonhos, seus desafios e sua busca constante por equilíbrio em um mundo cada vez mais incerto.

A fusão cultural rompe as fronteiras físicas e estéticas, celebrando a riqueza da diversidade humana. 

A tecnologia, antes dominante, torna-se uma aliada invisível no cultivo do bem-estar. 

O design sensorial nos devolve ao corpo, aos sentidos, à experiência da presença. 

A mobilidade nos ensina que a verdadeira segurança não está na rigidez, mas na capacidade de adaptar-se. 

E a matéria tátil reacende em nós a centelha do encantamento com o mundo real.

Morar, em 2026, será um ato de resistência poética. Será escolher, todos os dias, criar um espaço que não apenas nos proteja do mundo exterior, mas que também nos cure, nos inspire e nos revigore para enfrentá-lo quando necessário.

Nessa nova tendência, o design de interiores deixa de ser um mero exercício de estilo e torna-se uma poderosa ferramenta de transformação pessoal e coletiva. 

Um manifesto silencioso que ecoa em cada detalhe: estamos vivos, estamos sentindo e ainda estamos sonhando.

Minha opinião é de que a tecnologia perde espaço até 2030. A moda de “Alexa acenda a luz” já encheu o saco. Nem tudo precisa ser automatizado. Pelo menos nos ambientes de mais alto padrão.

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